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3 fatores que podem trazer o lucro de volta ao Grupo Casas Bahia (BHIA3) e destravar a ação, segundo a Genial

Para corretora, tais pontos poderiam reduzir em centenas de milhões de reais o peso da despesa financeira do grupo

Bruno Andrade é repórter do E-Investidor
Por Bruno Andrade

12/09/2025 | 9:27 Atualização: 12/09/2025 | 9:27

Casas Bahia (Foto: Márcio Fernandes/ Estadão)
Casas Bahia (Foto: Márcio Fernandes/ Estadão)

O Grupo Casas Bahia (BHIA3) pode retornar ao lucro se normalizar os spreads de risco sacado, recompor os limites de seguradoras e reduzir o volume financiado a custos elevados, disse a Genial Investimentos, em relatório enviado à imprensa nesta quinta-feira (11).

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Segundo a corretora, esse conjunto de fatores poderia reduzir em centenas de milhões de reais o peso da despesa financeira e acelerar a volta do lucro ao radar — um vetor que, na visão da corretora, ainda não está refletido no preço atual da ação.

O analista Iago Souza lembra que o seguro de crédito passou despercebido pelos investidores. Tratava-se de uma apólice contratada pelo fornecedor para garantir o recebimento em caso de calote. Esse quadro mudou em 2023, quando a crise da Americanas gerou indenizações bilionárias e expôs a fragilidade do modelo. Desde então, a cobertura das seguradoras deixou de ser burocracia: sem ela, fornecedores não embarcam grandes volumes de produtos.

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No caso da Casas Bahia, o tema ganhou relevância ainda antes. Em 2022, a empresa já enfrentava restrição ao mercado de dívida, em meio à sua reestruturação, enquanto a Selic avançava para dois dígitos. Sem alternativas baratas de financiamento, a companhia passou a recorrer ao risco sacado como principal válvula de escape.

No risco sacado, a varejista alonga o pagamento via banco e assume o custo da taxa, transformando o mecanismo em despesa financeira relevante. Na prática, é como se a Casas Bahia estivesse pegando crédito caro disfarçado de prazo estendido. A Genial diz que esse arranjo cria um círculo vicioso. Limites mais baixos das seguradoras empurram a companhia para usar mais risco sacado; quanto maior for a dependência desse instrumento, mais caro fica a capitalização e mais difícil recuperar a confiança das próprias seguradoras.

A corretora olha para as últimas taxas para explicar como esse financiamento é feito a custos elevados — em junho de 2025, esse saldo somava R$ 2,3 bilhões, com custo médio próximo de 27% ao ano, um spread que está 7,5 pontos porcentuais acima de uma operação saudável (próximo a 130% do CDI).

Os três cenários que podem mexer com as ações das Casas Bahia

Para melhorar essa situação, o analista enxerga três cenários diferentes. No primeiro cenário, o saldo permanece em R$ 1,5 bilhão e o spread converge para 130% do CDI a partir de 2026. Nesse ponto, o alívio seria moderado: cerca de R$ 114 milhões em 2026, R$ 118 milhões em 2027 e R$ 123 milhões em 2028. Segundo a Genial, esse ganho dificilmente mudaria a percepção estrutural sobre a tese e seria mais interpretado como um ajuste tático. O mercado tenderia a ver a melhora como pontual, sem alterar a dinâmica de desalavancagem ou de geração de caixa.

Já no segundo cenário, haveria a combinação da normalização do spread e a redução do risco sacado à metade do nível atual, para R$ 750 milhões, o impacto seria substancialmente maior: R$ 284 milhões em 2026, R$ 297 milhões em 2027 e R$ 309 milhões em 2028. Conforme a corretora, esse seria o ponto onde o mercado poderia começar a precificar uma mudança de patamar, já que a companhia reduziria a dependência de um instrumento caro e ganharia maior previsibilidade de caixa.

“A questão estaria na execução: se a empresa conseguiria sustentar esse movimento de forma consistente. Essa combinação de custo menor e menor dependência do risco sacado abriria espaço concreto para recomposição de margens”, disse Souza.

No terceiro cenário, a eliminação do risco sacado já a partir de 2026 implicaria uma economia de R$ 454 milhões em 2026, R$ 476 milhões em 2027 e R$ 501 milhões em 2028. Para a Genial, um cenário como esse não estaria no preço — e provavelmente não deveria estar, dado o baixo grau de visibilidade —, mas serviria como referência do potencial de destravamento do valor da ação caso a relação com seguradoras e bancos se normalizando por completo.

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Neste arranjo, a Genial aponta que a companhia voltaria a operar apenas com gerenciamento de pagamento tradicional, deixando de arcar com o custo e ainda capturando receita financeira marginal. Todas as simulações da Genial foram feitas em comparação à manutenção do cenário atual de volume e spread (ganho com juros) até 2028.

“Se todos os vetores caminharem na direção correta ‒ normalização dos spreads de risco sacado, redução gradual do volume e recomposição dos limites de seguro de crédito ‒ a Casas Bahia poderia, de fato, começar a virar o jogo. Nada disso parece estar refletido no preço atual de mercado”, explica Souza.

Receitas da Casas Bahia podem crescer acima da inflação

Caso a empresa avance nessas três frentes, o analista projeta que a receita avance acima da inflação, com Crescimento Médio Anual (CAGR) de 5,9% entre 2025 e 2028, superando o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) projetado pela Genial para o período (4,8% em 2025, 5,4% em 2026 e 5,0% em 2027 e 2028, média de 5,0% ao ano). Esse crescimento seria sustentado por três pontos principais:

  • Forte volume em 2025, alavancado pela carteira de crédito, que cresce 11,3% ao ano até agora e deve encerrar o ano em R$ 6,3 bilhões (2,5% ao ano), refletindo a normalização no quarto trimestre após a recente aceleração;
  • Estímulos adicionais em 2026, ano de Copa do Mundo e eleições, quando a política econômica tenderia provavelmente a ser mais expansionista;
  • Retomada gradual da confiança de fornecedores e seguradoras.

Na visão da corretora, esses fatores poderiam permitir expansão real de receita acima da inflação ao longo do horizonte projetado. Para alcançar o ponto de equilíbrio financeiro, o especialista estima que a companhia precisaria entregar algo próximo a 11,0% de margem EBITDA e reduzir a despesa financeira para cerca de 7,4% da receita, ante os atuais 13,2%.

Investidor deve comprar as ações das Casas Bahia?

Ainda assim, o analista entende que a recuperação não deveria ser vista apenas como função de receita e margem. Segundo ele, a normalização da estrutura de capital tende a ser condição necessária para que o fluxo de caixa volte ao normal e a percepção de risco seja reprecificada.

“Nossa leitura é que há espaço para um cenário mais otimista, mas ele dependeria de uma sequência de eventos de baixa visibilidade. Por isso, mantemos o cenário base mais conservador e tratamos essa alta para as ações como opcionalidade”, salienta Souza.

Desse modo, a Genial Investimentos continua com recomendação de manter para o Grupo Casas Bahia (BHIA3), que é equivalente à indicação neutra. O preço-alvo para o papel é de R$ 4,50, um potencial de valorização de 2,73% sobre o fechamento de quinta-feira (11).

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