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Tempo Real

Real dispara e dólar recua: até onde vai a maré favorável da moeda brasileira?

Estrangeiros buscam países de maior risco para ganhar com diferencial de juros, o que reduz a pressão sobre o câmbio, mas especialistas alertam para fatores que podem mudar essa realidade

Por Murilo Melo

16/09/2025 | 12:26 Atualização: 16/09/2025 | 12:30

Dólar é a principal moeda de reserva internacional e sua queda recente frente ao real levou a divisa americana ao menor valor dos últimos 14 meses. (Foto: Adobe Stock)
Dólar é a principal moeda de reserva internacional e sua queda recente frente ao real levou a divisa americana ao menor valor dos últimos 14 meses. (Foto: Adobe Stock)

Quem viu o dólar fechar a R$ 6,2672 em dezembro de 2024, um recorde de cotação, e oscilar entre R$ 5,50 e R$ 5,70 nos últimos meses deste ano, parecia pouco otimista com o futuro da moeda. Mas nesta segunda-feira (15) o câmbio surpreendeu: caiu 0,61% e encerrou em R$ 5,3211, no menor patamar desde 6 de junho de 2024, quando havia fechado em R$ 5,2498. Nesta terça-feira (17) a moeda mantém o ritmo de queda, na casa dos R$ 5,30.

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Especialistas consultados pelo E-Investidor dizem que o real vem surfando tanto na onda internacional de enfraquecimento generalizado do dólar quanto no apetite de investidores que voltaram a olhar para o Brasil. A grande questão é quanto tempo essa maré favorável vai durar.

Levantamento da Genial Investimentos aponta que o real aparece entre as moedas emergentes que mais se destacaram na semana, graças ao atrativo diferencial de juros no país. Entre 8 e 12 de setembro, a moeda passou de R$ 5,4195 para R$ 5,3553 frente ao dólar, registrando valorização gradual ao longo de cinco dias úteis.

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No ranking de desempenho total, considerando o diferencial de juros, o peso colombiano lidera, com alta de 1,79%, seguido pelo peso mexicano (1,60%) e o rand sul-africano (1,48%). O real vem logo atrás, com 1,22%, superando até algumas moedas tradicionais como a libra esterlina (0,55%) e o euro (0,16%), segundo dados da corretora.

Segundo Nickolas Lobo, especialista em investimentos da Nomad, a queda acumulada pela moeda americana neste ano foi pressionada por apostas cada vez mais firmes de cortes de juros nos Estados Unidos. A desaceleração do mercado de trabalho e a inflação sob controle abriram espaço para que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) seja mais agressivo do que se imaginava até pouco tempo atrás.

Ele explica que esse movimento global encontrou terreno fértil no Brasil. Com a taxa básica de juros, a Selic, a 15% ao ano, e a inflação em ritmo mais comportado, o chamado carry trade voltou a ser rentável. Na prática, isso significa que investidores estrangeiros pegam dinheiro em países com juros baixos, compram ativos brasileiros que rendem mais e, ao vender depois, ficam com lucro na diferença das taxas, movimentando capital para o Brasil e fortalecendo o real.

“O mercado vê ativos brasileiros como descontados, o que os torna uma alternativa interessante em um ambiente de busca por mais risco, também motivado pela queda de juros”, diz. O resultado é um câmbio mais comportado, ainda que cercado de incertezas.

O que esperar do dólar

O Dólar Futuro, que é uma forma de apostar na cotação do dólar em datas futuras, está em tendência de baixa, aponta a XP Investimentos. Isso significa que os investidores esperam que a moeda continue recuando, apoiados pelas médias móveis de 21 e 200 dias, que funcionam como uma “linha guia” mostrando a direção predominante do mercado. Se essa tendência continuar, o dólar pode testar níveis próximos de R$ 5,344 e R$ 5,255.

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Por outro lado, há espaço para uma recuperação pontual. Caso o dólar consiga fechar acima de R$ 5,430, ele pode subir até resistências localizadas em R$ 5,475 e R$ 5,565. Esses valores funcionam como barreiras naturais, onde a moeda pode encontrar dificuldade para avançar.

O Índice de Força Relativa (IFR), que mede se um ativo está muito comprado ou vendido, indica que o dólar ainda tem força para continuar caindo. Mas também sugere que movimentos de alta, ainda que temporários, podem acontecer.

O que pode mudar a trajetória do dólar

O dólar se aproxima de um piso técnico, um “chão” de preço onde a moeda costuma encontrar apoio, tornando novas quedas mais difíceis. Ainda assim, pode recuar caso a entrada de investimentos estrangeiros se intensifique. Com a Selic prevista em 15% até o fim do ano e a possibilidade de três cortes nos Estados Unidos, há espaço para nova valorização do real, embora incertezas domésticas e externas limitem previsões, segundo Elson Gusmão, diretor de câmbio da Ourominas.

Se o Federal Reserve acelerar os cortes, o real tende a manter fôlego; caso contrário, pode devolver parte dos ganhos rapidamente. Para o final de 2025, a mediana do Boletim Focus, elaborado por economistas do Banco Central, projeta o câmbio próximo de R$ 5,50.

Os cortes da Selic reduzem a atratividade relativa dos ativos brasileiros, mas o efeito é suavizado pela expectativa de flexibilização monetária nos EUA. Hoje, segundo Gusmão, o câmbio reage mais às sinalizações do Fed do que às decisões do Comitê de Política Monetária (Copom) do Brasil.

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No plano internacional, uma inflação mais alta, que significa aumento geral e contínuo dos preços de bens e serviços, pode levar o Federal Reserve a subir os juros, fortalecendo o dólar. O aumento de juros de longo prazo, aplicados a títulos ou empréstimos com vencimento distante, também torna os ativos em dólar mais atraentes para investidores. Além disso, declarações mais hawkish do FOMC, ou seja, sinais de que o banco central americano pretende aumentar os juros para conter a inflação, podem fortalecer o índice DXY e, por consequência, valorizar o dólar frente ao real.

No Brasil, fatores como aceleração da inflação, postura mais dovish do Copom (indicações de que o banco central pode reduzir ou manter os juros baixos) ou ruídos políticos com a aproximação das eleições também podem pressionar a moeda.

Entre os limitadores da valorização do real estão o risco fiscal interno, a desaceleração da economia chinesa, possíveis reprecificações dos juros americanos e correções técnicas após a forte alta recente. Nicolas Gomes, especialista em câmbio da Manchester Investimentos, cita ainda a escalada inflacionária nos EUA decorrente de tarifas, difícil de quantificar, mas capaz de alterar a curva de juros americana e impactar o câmbio.

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