Os fundos negociados em bolsa (ETFs, na sigla em inglês) são o futuro da alocação de recursos no Brasil e estão preparados para capturar o próximo fluxo de bull market (termo que indica os períodos em que as cotações estão em alta por um tempo prolongado) da Bolsa brasileira, na avaliação do sócio e gestor da XP Asset, Danilo Gabriel.
Segundo ele, o mercado de ETFs no Brasil ainda está bem abaixo do seu potencial, diante dos US$ 15 trilhões em ativos que essa indústria já atingiu globalmente, segundo dados da Bloomberg Intelligence. Com isso, espera-se que o mercado “pode dobrar, triplicar e até multiplicar por dez” durante o próximo ciclo altista da Bolsa brasileira, avaliou o gestor.
“Estamos aguardando um bull market na Bolsa, e acho que desta vez vai ser diferente do que foi entre 2017 e 2021, quando os gestores ativos se destacaram. O mercado de gestão passiva, nos ETFs, está preparado para capturar esse fluxo e será o futuro da alocação no Brasil”, afirmou Gabriel durante o evento ETF Week, promovido nesta terça-feira (16) pela B3.