• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Investimentos

Como aproveitar a Selic a 15% para turbinar seus investimentos

Manutenção da taxa básica de juros pelo Banco Central mantém renda fixa atraente e abre espaço para estratégias seguras e graduais de diversificação em Bolsa e outros ativos

Por Murilo Melo

17/09/2025 | 18:33 Atualização: 17/09/2025 | 18:49

Para especialistas, economia americana mantém posição de liderança em temas que influenciam os mercados, como a IA. Isso ainda sustenta o desempenho superior das bolsas e os lucros corporativos, mesmo diante das incertezas provocadas pelas tarifas comerciais. (Foto: Adobe Stock)
Para especialistas, economia americana mantém posição de liderança em temas que influenciam os mercados, como a IA. Isso ainda sustenta o desempenho superior das bolsas e os lucros corporativos, mesmo diante das incertezas provocadas pelas tarifas comerciais. (Foto: Adobe Stock)

Investidores têm mais uma oportunidade de turbinar seus ganhos após o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidir nesta quarta-feira (17), pela segunda vez, manter a taxa básica de juros, a Selic, em 15% ao ano. A decisão já era esperada pelo mercado, que projeta os primeiros cortes apenas para 2026.

Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

No encontro anterior, em julho, o Copom interrompeu a sequência de altas na Selic, que alcançou o maior nível desde 2006, e indicou a continuidade da interrupção do ciclo. Desta vez, o colegiado mostrou mais convicção de que manter os juros estáveis por um período bastante prolongado será suficiente para levar a inflação de volta à meta de 3% ao ano, dentro do intervalo de tolerância de 1,5% a 4,5%.

Os especialistas explicam que o BC considera dados de emprego e inflação para definir a política monetária. A queda do desemprego tende a aumentar o consumo, pressionando os preços, enquanto a recente desaceleração da inflação exerce efeito contrário.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Em agosto, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou deflação de -0,11%, com recuo nos preços da energia elétrica, gasolina e alimentos. Ainda assim, o índice acumulado em 12 meses está em 5,13%, acima da meta, e as expectativas para este ano e 2026 permanecem elevadas.

Onde investir com a Selic em 15%

A taxa de juros em 15% ao ano mantém a renda fixa como principal destino para os investidores, recomenda Marcelo Mello, CEO da SulAmérica Vida, Previdência e Investimentos. Letras Financeiras do Tesouro (LFTs), Tesouro Selic e Certificados de Depósito Bancário (CDBs) de grandes bancos atrelados ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI), segundo ele, seguem oferecendo liquidez elevada e baixo risco, ao mesmo tempo em que garantem retorno real atrativo diante de uma inflação em torno de 5% ao ano. Esse diferencial de cerca de 10% ao ano no ganho real reforça a atratividade das aplicações conservadoras.

Para investidores com planos de médio e longo prazo, Notas do Tesouro Nacional série B (NTNs-B) e Tesouro IPCA, argumenta Mello, aparecem como alternativas interessantes, com juros reais próximos de 7,5% ao ano para prazos de dez a quinze anos. Esses papéis, indexados à inflação, oferecem proteção contra perda de poder de compra, mas exigem cautela de quem pretende vender antes do vencimento, já que estão sujeitos à marcação a mercado e podem apresentar oscilações relevantes no preço durante o período de aplicação.

Outra alternativa, conforme Rafael Haddad, planejador financeiro do C6 Bank, são os papéis indexados à inflação (IPCA+), que podem proteger a carteira de eventuais surpresas no índice de preços e ainda garantir diversificação. A escolha entre pós-fixados e atrelados ao IPCA, diz ele, depende do perfil de cada investidor.

“Para os mais conservadores, a recomendação é manter a maior fatia em renda fixa. Já quem tem apetite para risco (perfis moderado e arrojado) pode começar a abrir espaço para outras classes de ativos. Nesse grupo, a Bolsa volta a ganhar espaço nas carteiras como alternativa de diversificação de longo prazo”, diz Haddad.

É hora de arriscar em outros ativos?

Para Ângelo Belitardo Neto, diretor de Gestão da Hike Capital, já é possível pensar em uma diversificação gradual da carteira. Ele lembra que, embora a renda fixa siga como âncora diante do juro real elevado, o atual patamar da Selic tende a comprimir prêmios de risco ao longo do tempo. “Uma alocação progressiva em Bolsa, em degraus, captura dois vetores: melhora de atividade à frente e eventual início de ciclo de queda em 2026. Pequenas e médias empresas, consumo discricionário e construção tendem a reagir cedo. O Ibovespa inclusive tem refletido esse adiantamento de ciclo nos últimos dias”, afirma.

Já Thiago Costa Azevedo, sócio-fundador da Guardian Capital, considera que os fundos imobiliários (FIIs) não são prioridade quando comparados a outros ativos indexados à inflação. Segundo ele, o Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (Ifix) tem desempenho inferior ao Índice de Mercado Anbima de Títulos Públicos (Imab), que acompanha uma carteira teórica de papéis do Tesouro atrelados ao IPCA, como o Tesouro IPCA+.

“Não vale o risco porque, ao comparar, os títulos públicos atrelados à inflação oferecem segurança maior do que o risco operacional presente em fundos imobiliários. Por isso, entendemos que os FIIs não são uma classe muito interessante. Já na Bolsa, a situação é diferente: se o Copom reduzir os juros, os ativos de renda variável tendem a se valorizar. Por isso, ter uma parte da carteira em ações no Brasil faz sentido, principalmente por meio de ETFs (Exchange Traded Fund), que ajudam a diluir o risco”, explica Azevedo.

O que o investidor pode esperar daqui para frente

Nas próximas reuniões do Copom, agendadas para novembro e dezembro deste ano, a expectativa é de que a taxa de juros permaneça em 15% ao ano. O ponto central, no entanto, será a comunicação do Banco Central (BC). Recentemente, o mercado observa a queda do dólar, sinais de desaceleração na economia e uma redução nas expectativas de inflação para prazos mais longos, fatores que indicam um ambiente de inflação mais controlada.

Publicidade

Se esse cenário se confirmar, o economista-chefe do C6 Bank, Felipe Salles, diz que o Banco Central provavelmente ajustará primeiro a sua comunicação, deixando claro que percebe uma melhora nas condições econômicas e que, em algum momento, poderá iniciar um ciclo de cortes nos juros. “Ou seja, o processo natural é a economia demonstrar sinais de inflação mais baixa, depois o BC flexibilizar a comunicação e, por fim, reduzir a taxa de juros”, diz.

Enquanto isso não acontece, os investidores podem aproveitar a taxa de juros elevada a seu favor. Uma estratégia interessante, segundo Belitardo Neto, é investir por um período de três a nove meses. Nesse tempo, é possível aproveitar o chamado “carrego” do CDI, que é a taxa de referência usada para a maioria dos investimentos de renda fixa no Brasil. O “carrego” é basicamente o rendimento que o investidor recebe apenas por manter o dinheiro aplicado, mesmo sem assumir grandes riscos.

Outra forma de potencializar esse ganho é usar uma escada de vencimentos, ou seja, dividir os investimentos em diferentes datas de resgate. Isso permite reinvestir parte do dinheiro à medida que os juros vão mudando, aproveitando eventuais oportunidades.

Como ficam os seus investimentos com a taxa Selic em 15%

A pedido do E-Investidor, Fabio Gallo, colunista do Estadão e professor de finanças na Fundação Getulio Vargas (FGV-SP), fez uma simulação para analisar o desempenho de investimentos em renda fixa, levando em conta a manutenção da taxa Selic em 15%.

O estudo utiliza uma previsão de 4,83% para o IPCA, conforme o Boletim Focus, e considera uma rentabilidade anual da poupança de 8,3%. A simulação abrange cálculos de rentabilidade bruta, líquida (após dedução de impostos e taxas) e real (ajustada pela inflação) para aplicações de R$ 1 mil em diferentes tipos de títulos.

Produto Rentabilidade bruta em 1 ano Taxa administrativa IR% em reais Rentabilidade líquida em reais Valor real (descontada a inflação)
LCA 97% 14,55% 0% 0 145,50 90,17
LCI 97% 14,55% 0% 0 145,50 90,17
CDB 116% 16,50% 0% 33,00 132,00 77,32
Tesouro Selic + 0,01%aa 15,01% 0,25% 29,44 117,78 63,79
Fundo DI 15,00% 0,50% 28,85 115,40 61,53
Poupança nova 8,30% 0% 0 83,00 30,69
Poupança antiga 8,30% 0% 0 83,00 30,69
Fundo DI2 15,00% 1% 27,70 110,80 57,15
Fundo DI3 15,00% 2% 25,40 101,60 48,39

Publicidade

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Conteúdo E-Investidor
  • Copom
  • Investimentos
  • Juros
  • Renda fixa
  • Selic
Cotações
18/12/2025 22h18 (delay 15min)
Câmbio
18/12/2025 22h18 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Ministério Público denuncia Nelson Tanure por operações feitas na Gafisa

  • 2

    Onde investir em 2026? Material exclusivo reúne análises e estratégias

  • 3

    Ibovespa hoje perde quase 4 mil pontos entre abertura e fechamento com ata do Copom e payroll

  • 4

    Ranking de dividendos: veja quais empresas foram as melhores pagadoras em 2025

  • 5

    Ibovespa hoje fecha em alta atento ao CPI dos EUA, projeção de inflação do BC e pesquisa eleitoral

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Mega-Sena 2953: SORTEIO SERÁ EM NOVO HORÁRIO; veja qual
Logo E-Investidor
Mega-Sena 2953: SORTEIO SERÁ EM NOVO HORÁRIO; veja qual
Imagem principal sobre o Moradores de Paraibuna (SP) podem solicitar saque calamidade do FGTS; veja até quando
Logo E-Investidor
Moradores de Paraibuna (SP) podem solicitar saque calamidade do FGTS; veja até quando
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: o que olhar na hora de fazer um bolão?
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: o que olhar na hora de fazer um bolão?
Imagem principal sobre o Atestmed: o que é o sistema para aposentados do INSS?
Logo E-Investidor
Atestmed: o que é o sistema para aposentados do INSS?
Imagem principal sobre o IPVA 2026: veja o calendário de pagamento no Rio Grande do Sul
Logo E-Investidor
IPVA 2026: veja o calendário de pagamento no Rio Grande do Sul
Imagem principal sobre o Bolsa Família: veja final do NIS que recebe hoje (18/12)
Logo E-Investidor
Bolsa Família: veja final do NIS que recebe hoje (18/12)
Imagem principal sobre o CNH do Brasil: curso teórico será realmente gratuito?
Logo E-Investidor
CNH do Brasil: curso teórico será realmente gratuito?
Imagem principal sobre o Lotofácil de hoje (17): PRÊMIO DE R$ 5 MILHÕES EM JOGO; veja novo horário
Logo E-Investidor
Lotofácil de hoje (17): PRÊMIO DE R$ 5 MILHÕES EM JOGO; veja novo horário
Últimas: Investimentos
Liquidação do Master completa um mês: veja o que fazer se você ainda tem dinheiro a receber
Investimentos
Liquidação do Master completa um mês: veja o que fazer se você ainda tem dinheiro a receber

Expectativa é de que o FGC dê início ao ressarcimento dos investidores dos CDBs do Master ainda este ano

18/12/2025 | 11h45 | Por Daniel Rocha
Bolsa barata, mas risco alto: o que a análise da Genial revela sobre investir agora
Investimentos
Bolsa barata, mas risco alto: o que a análise da Genial revela sobre investir agora

Mesmo negociando abaixo das médias históricas, ações brasileiras enfrentam juros reais elevados e prêmio de risco menor, exigindo seletividade e horizonte de longo prazo do investidor

18/12/2025 | 11h36 | Por Isabela Ortiz
Juros altos, eleição e volatilidade: onde estão as oportunidades para investir no Brasil em 2026, segundo a Ágora
Investimentos
Juros altos, eleição e volatilidade: onde estão as oportunidades para investir no Brasil em 2026, segundo a Ágora

Relatório destaca setores e ativos na Bolsa com potencial de ganho mesmo com Selic alta e ruído eleitoral

18/12/2025 | 11h11 | Por Isabela Ortiz
BTG Pactual Logístico (BTLG11) recebe última parcela e conclui venda de galpão em Campinas
Investimentos
BTG Pactual Logístico (BTLG11) recebe última parcela e conclui venda de galpão em Campinas

Com o pagamento, o fundo concluiu a transferência do ativo logístico para o fundo GGR Copevi (GGRC11)

18/12/2025 | 09h25 | Por Daniel Rocha

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador