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Cosan (CSAN3) afunda 21% após aporte de R$ 10 bi de fundos do BTG Pactual; veja o que fazer agora

Analistas explicam que preço da oferta e diluição do acionista minoritário pesam sobre a ação

Bruno Andrade é repórter do E-Investidor
Por Bruno Andrade

22/09/2025 | 11:00 Atualização: 22/09/2025 | 13:25

Cosan. (Foto: Divulgação / Cosan)
Cosan. (Foto: Divulgação / Cosan)

As ações da Cosan (CSAN3) operam em forte baixa nesta segunda-feira (22) após a companhia anunciar um aporte de R$ 10 bilhões via fundos do BTG Pactual e da empresa de investimentos Perfin. O aporte acontece para aliviar o endividamento da Cosan, que estava em R$ 23,5 bilhões no fim de 2024. Próximo das 13h30 (de Brasília), os papéis tinham queda de 21,20%, a R$ 5,91. Analistas ouvidos pelo E-Investidor apontam que o preço da oferta e a diluição do investidor minoritário são os principais fatores para o desempenho de hoje.

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Os novos sócios, conhecidos por terem capacidade de investimento e “alinhados com o longo prazo”, entram no negócio por meio de uma oferta primária de ações. Para Sidney Lima, analista da Ouro Preto Investimentos, o principal ponto negativo é o nível de desconto da oferta, visto que o valor da oferta saiu por R$ 5,00 para cada ação, enquanto o papel era negociado a R$ 7,50. Segundo ele, essa diferença gera impacto imediato para quem já possui as ações e esperava valorização, também acende alerta sobre a dificuldade da empresa em obter recursos de outra forma.

“Outro fator é o alto grau de diluição para acionistas existentes, o anúncio de emissão de até 2 bilhões de novas ações leva à recalibração do valor por ação. Além disso, há risco de percepção de que a empresa está reagindo a uma pressão de dívida grave, o que pode azedar o sentimento do mercado”, diz Lima.

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Segundo informações da Cosan, a medida reduziu em 57% o endividamento da companhia. No fim do ano passado, a empresa tinha dívidas de R$ 23,5 bilhões e prejuízo de R$ 9,4 bilhões, para uma receita anual de R$ 44 bilhões. Segundo Alexandre Pletes, head de renda variável da Faz Capital, o aporte não resolve totalmente o problema, mas alivia a situação da empresa.

“Esses investidores, tanto a Perfin quanto o BTG, têm bastante experiência em reestruturação de capital. Então, não dá para dizer que o problema está solucionado, mas pode ser uma luz no fim do túnel para a Cosan, que está em uma situação bem complexa. E, como não haverá aporte na Raízen, isso ajuda principalmente no serviço da dívida. Pode ser que consigamos ver uma reestruturação de capital interessante”, explica Pletes.

Aporte do BTG na Cosan prejudica acionista minoritário

Os analistas também apontam que a transação não respeitou o direito dos acionistas minoritários, agravando a situação. Em linhas gerais, controlador, Rubens Ometto, permanece como sócio majoritário, com 50,01% de participação nas ações ordinárias, e mantém sua posição como presidente do conselho.

Já BTG e Perfin ingressam com participação combinada de 49,99%. Os três sócios firmaram acordo de acionistas e, em conjunto, detêm 55% do capital social da Cosan. Para Ometto, a transação “mostra nossa capacidade de se readaptar e a nossa preocupação com a perenidade do grupo.”.

Pelo acordo, os controladores, os family offices Aguassanta e Queluz, ligados à família Ometto, e os veículos de investimento do BTG e da Perfin colocarão R$ 7,25 bilhões. Haverá ainda outra oferta, de R$ 1,8 bilhão, cujo valor das ações será conhecido em 30 de outubro. Os acionistas que aderirem à oferta não poderão vender metade das ações da Cosan (CSAN3) compradas por dois anos.

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Segundo Artur Horta, especialista em investimentos da TheLink Investimentos, as duas ofertas favorecem o BTG em relação aos acionistas minoritários. Isso porque os minoritários não terão o direito de preferência na realização do aporte. Desse modo, a oferta tende a favorecer o grupo do BTG a ficar no bloco de controle da companhia.

“Esse é um problema muito grave de governança corporativa, pois gera uma inconsistência de governança pelo fato de favorecer um acionista em específico em detrimento dos minoritários, que serão diluídos com a oferta”, explica Horta.

Qual será o porcentual da diluição do minoritário na Cosan?

Para os analistas da XP Investimentos, existem algumas escalas de diluição. A primeira é para os minoritários que optarem por participar da oferta na mesma proporção que sua participação atual (cerca de 64% de capital flutuante contra 27,5% da oferta no mercado aberto). Esses devem ser diluídos em pelo menos 7,5% (para os acionistas que comprarem sua participação equivalente no free float na segunda oferta).

“Já os investidores que não se comprometerem com nenhum novo capital devem ser diluídos em até 17,3%. Notavelmente, a primeira diluição é menor do que a do grupo de controle, que será diluído em cerca de 12%”, explicam Regis Cardoso e João Rodrigues, que assinam o relatório da XP.

Embora a oferta seja polêmica e nociva para o investidor pessoa física devido à diluição, a XP diz que a medida traz investidores de longo prazo e com solidez, o que pode alavancar a transformação que a empresa busca no longo prazo.

“No entanto, o anúncio não é necessariamente uma má notícia, pois a transação pode criar valor adicional para os acionistas. Em nossa visão, a criação de valor necessária para equilibrar os acionistas minoritários é de R$ 2 bilhões (cerca de 5% do valor da Cosan). Alternativamente, para equilibrar as participações da Aguassanta, a criação de valor necessária seria de R$ 3,2 bilhões (o que, por sua vez, implicaria um ganho de 5% para os acionistas minoritários que participam de sua participação equivalente)”, explicam Regis Cardoso e João Rodrigues.

O que fazer com as ações da Cosan?

Os analistas se dividem sobre o que fazer agora. Para Artur Horta, da TheLink Investimentos, o papel não está atrativo para o investidor, pois a empresa ainda possui um longo caminho para retomar uma lucratividade sólida e voltar a distribuir bons dividendos para o investidor. “A ação só se torna atraente depois que a empresa delinear um plano de melhoria de geração de caixa para retomar a distribuição de dividendos atrativos”, explica Horta.

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Alexandre Pletes, da Faz Capital, diz que comprar o papel seria interessante se o mesmo estivesse cotado a R$ 5,00, o preço feito para o aporte. Segundo ele, esse parece mais favorável ao investidor. “O correto é aguardar o papel cair mais, até porque essa diluição deve pressionar bastante o preço para baixo”, argumenta Pletes.

Já Sidney Lima, analista da Ouro Preto Investimentos, diz que a atração do papel está no fato de que há potencial de valorização se a empresa conseguir amortizar parte importante da dívida. A empresa tende a fortalecer sua estrutura de governança e demonstrar geração de caixa consistente, especialmente em segmentos não tão afetados pelas adversidades da Raízen. “Hoje, para quem tem tolerância ao risco, há oportunidade, mas a entrada deve ser seletiva e com expectativa de médio prazo”, diz Lima.

A XP tem uma visão ainda mais otimista. Os analistas recomendam compra com preço-alvo de R$ 17 para os próximos 12 meses, uma alta de 126% na comparação com o fechamento de sexta-feira (19), quando a ação encerrou o pregão a R$ 7,50.

“No entanto, esta não é uma tese de investimento trivial. Ao longo dos anos, a Cosan se tornou um dos casos de investimento mais complexos de se analisar no Brasil. Também vemos um possível descompasso ao longo do tempo: a Cosan (CSAN3) escolhe alocar capital pensando em retornos ao longo de décadas, enquanto a maioria dos investidores tem um horizonte de investimento muito mais curto”, concluem os analistas da XP.

*Colaborou Isabela Ortiz

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