Bradesco BBI reduz preço-alvo da SLC Agrícola (SLCE3) de R$22 para R$20 para o fim de 2026, citando queda de preços de commodities e custos unitários mais altos; classificação Neutra mantida. (Imagem: Adobe Stock)
O Bradesco BBI informou em um relatório que continua a ver a SLC Agrícola (SLCE3) oferecendo um amplo potencial de valor arrente no longo prazo. No entanto, estima que “o cenário de commodities em baixa, combinado com um histórico de carry over moderado (yield de dividendos de cerca de 5% para 2026), deve limitar os catalisadores no curto prazo”. Desse modo, o Bradesco BBI cortou o preço-alvo da SLC Agrícola de R$ 22 a ação para R$ 20 a ação, no fim de 2026, enquanto manteve inalterada a classificação Neutra para a companhia.
Em relação às expectativas anteriores, a combinação de um mix de área plantada menos favorável e custos unitários mais altos estabeleceu “um caminho mais desafiador para a SLC no ano fiscal de 2026“. “Isso se soma a um cenário de preços de commodities mais fraco, dado o confortável quadro de oferta e demanda para commodities agrícolas no mundo, e o risco natural de rendimentos surpreendendo negativamente (mesmo que as condições de plantio pareçam melhores do que no ano passado)”, observou o banco.
Pelo lado positivo, “a SLC foi mais uma vez assertiva em sua estratégia de hedge, sem a qual as margens teriam sido ainda mais pressionadas”.
“Estamos atualizando nosso modelo para incorporar o novo guidance (da SLC Agrícola), bem como nossas últimas suposições macro e de preços de commodities. Nossa estimativa de EBITDA para 2026 é agora de R$ 2,8 bilhões (-6% ante nossa estimativa anterior; -6% ante consenso), com uma margem de 31,5% (-130 bps na comparação anual)”, acrescentou o banco.
Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast