O vice-presidente da B3, Luiz Masagão, afirmou que os ativos digitais ainda não têm fronteiras porque a regulação global não está consolidada. (Imagem: Adobe Stock)
Os ativos digitais (criptoativos) não têm fronteiras atualmente porque não estão regulamentados ao redor do mundo, mas a regulamentação está progredindo, de acordo com o vice-presidente de produtos e clientes da B3, Luiz Masagão, durante o painel “Tendências globais: o que já é realidade e o que vem por aí?”, no Anbima Global Insights 2025, evento que ocorre nesta quarta-feira, 8, em São Paulo.
Masagão explica que algumas coisas têm avançado nesse tema, como as recentes legislações americanas, a Lei GENIUSe o Clarity Act, que abordam exatamente a delimitação de fronteiras. “As últimas legislações americanas fazem exatamente isso, elas colocam fronteiras nas stablecoins atreladas ao dólar”, afirma. Stablecoins são criptomoedas lastreadas em divisas reais.
Jefferson Oliveira, da PwC, afirma que o Brasil está muito avançado não só na legislação, mas também na aplicação, estando, em sua visão, muito à frente da Europa, principalmente quando se fala de ativos tokenizados.
Oliveira comenta que em países como Suíça e Alemanha, que são referências na Europa no universo de ativos virtuais, os temas são comuns, mas não necessariamente populares como no Brasil.