

O índices Dow Jones mostra alta firme no pregão desta segunda-feira (13), seguindo o movimento dos demais indicadores das bolsas de Nova York.
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O índices Dow Jones mostra alta firme no pregão desta segunda-feira (13), seguindo o movimento dos demais indicadores das bolsas de Nova York.
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O movimento sugere que Wall Street buscará se recuperar das robustas perdas que sofreram na sexta-feira (10), quando o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou tarifar a China em 100%.
No exterior, na agenda dos EUA, o Federal Reserve publica o Livro Bege (relatório sobre as atuais condições econômicas em cada um dos 12 distritos) nos próximos dias. Ainda tem início a temporada de balanço do terceiro trimestre amanhã com bancos como JPMorgan, Citi e Wells Fargo.
O mercado de Treasuries (títulos da dívida estadunidense) não opera hoje por causa do feriado do Dia de Colombo. Já o dólar hoje opera em alta ante outras moedas de economias desenvolvidas, ensaiando recuperação de perdas do fim da semana passada, quando fechou no menor nível desde agosto.
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Enquanto isso, o fechamento do governo dos EUA entrou em sua terceira semana, atrasando a divulgação de dados econômicos importantes e aumentando a incerteza nos mercados.
Investidores repercutem principalmente o tom apaziguador do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, depois de o republicano ter anunciado uma tarifa de 100% à China, a partir de 1° de novembro.
Trump afirmou neste domingo (12) que os EUA “querem ajudar a China, não prejudicá-la”, alegando que o presidente chinês, Xi Jinping, “apenas teve um momento ruim” ao impor restrições à exportação de terras raras. Em publicação nas redes sociais, Trump adotou tom mais ameno e disse que “tudo ficará bem”.
No começo da tarde de sexta-feira (10), o republicano havia adiantado que estaria considerando um “aumento massivo” sobre as tarifas aplicadas à China, além de outras formas de retaliação, o que fez os índices de Nova York fecharem em queda, o Vix – índice do medo de Wall Street – saltar mais de 30% e as ações das big techs tombarem no mercado americano.
O movimento de Trump seria uma resposta ao que ele classificou como um ato “hostil” de Pequim ao restringir exportações de elementos estratégicos, como os minerais de terras raras, muito utilizados na indústria de tecnologia.
“Algumas coisas muito estranhas estão acontecendo na China. Eles estão se tornando muito hostis e enviando cartas para países em todo o mundo, informando que querem impor controles de exportação”, destacou Trump.
Já o Ministério do Comércio chinês pretende adotar medidas de retaliação se os Estados Unidos mantiverem a ameaças.
Os contratos futuros do ouro, da prata e do cobre operam em forte alta na manhã desta segunda-feira (13), com os do ouro e da prata renovando máximas históricas de US$ 4.104,30 por onça-troy e US$ 49,93 por onça-troy respectivamente.
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O movimento acontece em meio a temores gerados pela renovada guerra comercial entre os EUA e a China após o presidente Donald Trump voltar a ameaçar Pequim com tarifas de 100%.
“As renovadas tensões comerciais levaram a uma forte busca pela segurança do ouro e de outros metais preciosos”, dizem analistas da ANZ Research.
O presidente Donald Trump afirmou, em discurso no parlamento de Israel, que, depois de anos de guerra, a paz finalmente “reinará em um novo Oriente Médio“. O discurso ocorre após todos os reféns israelenses terem sido libertados pelo Hamas.
“É o fim de uma era de terror, é o começo de uma harmonia duradoura para Israel e todas as nações em uma região que será próspera. É um novo Oriente Médio”, disse Trump hoje, acrescentando que será uma “era de ouro” para a região.
Trump ainda comentou que Israel venceu tudo o que pode ser conquistado pela força das armas e agradeceu ao enviado especial dos EUA para o Oriente Médio, Steve Witkoff, bem como ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que ele descreveu como “um homem brilhante”. No início do discurso, Trump chegou a ser interrompido por manifestantes, que foram retirados do parlamento.
Às 11h30 (de Brasília), o Dow Jones subia 0,85%, o S&P 500 avançava 1,15% e o Nasdaq ganhava 1,67%. O índice VIX – “termômetro do medo” – caía 8,45%, a 19,91 pontos. Já o índice DXY do dólar – que acompanha as flutuações da moeda americana em relação a outras seis divisas relevantes – tinha alta de 0,35%, a 99,03 pontos.
Entre ações de destaque, a mineradora americana de terras raras MP Materials saltava 15,76%, estendendo ganhos de sexta, e a Broadcom tinha alta de 7,3%, após relatos de acordo com a OpenAI. A Newmont, maior produtora global de ouro, ganhava 4%, na esteira de novo rali do metal.
*Com informações de Sergio Caldas e Thais Porsch, do Broadcast
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