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Investimentos

Taesa (TAEE11) ou Isa Energia (ISAE4): as “vacas leiteiras” ainda valem a pena? Analistas elegem a favorita

Eventos recentes revelaram solidez e entusiasmo com investimentos, mas uma vence na previsibilidade de pagamento de proventos

Por Katherine Rivas

23/10/2025 | 5:30 Atualização: 23/10/2025 | 8:11

Analistas enxergam a Isa Energia (ISAE4) como a melhor alternativa para dividendos neste ano, enquanto Taesa enfrenta desafios maiores. (Imagem: Adobe Stock)
Analistas enxergam a Isa Energia (ISAE4) como a melhor alternativa para dividendos neste ano, enquanto Taesa enfrenta desafios maiores. (Imagem: Adobe Stock)

Para investidores de dividendos de longo prazo, Isa Energia (ISAE4) e Taesa (TAEE11) sempre foram boas alternativas. No passado, viveram um hype como “vacas leiteiras”, mas nos últimos meses, diante da necessidade de investimentos, perderam um pouco o brilho e há quem as considere caras.

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Recentemente, as companhias organizaram eventos para apresentar aos investidores suas perspectivas, focando em investimentos, endividamento e dividendos. Quem se saiu melhor, segundo analistas, e oferece melhores oportunidades no curto e médio prazos, é a Isa Energia — entenda a seguir o porquê.

Receita comprometida?

Toda transmissora de energia elétrica trabalha com contratos de concessão de longo prazo, geralmente de 30 anos. A Taesa enfrenta o maior desafio: vencimento de concessões que podem reduzir sua Receita Anual Permitida (RAP) entre 30% e 50% nos próximos 5 anos. Quatro concessões vencem a partir de 2030, somando receita superior a R$ 1 bilhão.

Segundo Bernardo Viero, analista da Suno Research, o impacto já considera novas linhas em construção, e para compensar a queda, a Taesa precisará de mais operações. No último Investor Day, a companhia manifestou apetite por investimentos em leilões, reforços e melhorias, mas analistas enxergam falta de um plano estruturado de expansão até 2030.

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João Pedro Zanott, da EQI Research, lembra que a empresa vai participar do leilão de 31 de outubro, que envolve R$ 5,5 bilhões em novos projetos, mas o retorno exigido é o que pesa. Segundo Viero, os leilões mais concorridos exigem cuidado para não absorver receitas curtas com investimentos elevados.

Bruno Oliveira, analista do Vida de Acionista, está mais calmo sobre isso e destaca que o desembolso em novos investimentos ocorre após 1 ano ou 1,5 ano pós-leilão, dando tempo para reduzir endividamento e iniciar um novo ciclo, sinalização que diz ter ficado nítida no Investor Day da Taesa.

Enquanto a Taesa encara pressão no curto prazo para investir, a Isa Energia tem contratos até 2042. A empresa, no entanto, enfrentará o fim da RBSE em 2028, deixando de receber uma indenização pela renovação de concessões vencidas equivalente a cerca de 33% de sua receita atual.

O CEO da Isa, Rui Chammas, afirmou no Investor Day que a empresa se prepara desde 2020 para acelerar crescimento e repor essa receita, pelo qual está despreocupado. Victor Bueno, sócio e analista da Nord Research, destaca que a Isa Energia foca em leilões, reforços e melhorias sem desespero, mantendo boa rentabilidade, uma vantagem diante da Taesa.

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Já Viero lembra que o retorno da empresa entre receita anual permitida e investimentos foi em torno de 8% nos últimos anos, sendo que em reforços e melhorias de linhas existentes, foi melhor: entre 12% e 17%. A diretoria projeta R$ 1,5 bilhão em investimentos nos próximos cinco anos nesses reforços.

A Isa Energia parece ter equacionado bem o fim da RBSE, equilibrando investimentos e dividendos. A Taesa, mais agressiva em investimentos, ainda enfrenta ceticismo do mercado sobre sua capacidade de manter a remuneração dos acionistas.

Endividamento

Transmissoras costumam operar com patamar de endividamento maior, mas há diferenças entre as duas. A Taesa sinalizou que em 2025 a alavancagem ficará em torno de 4,3 vezes o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), iniciando depois uma redução para 3,7–3,8 vezes, o que abre espaço para participar de novos leilões, considerando que desembolsos demoram alguns meses, lembra Oliveira.

Por sua vez, a Isa Energia segue no caminho inverso: a alavancagem sobe dos atuais 3,43 vezes para 4 vezes em 2026 e 2027, com queda esperada apenas a partir de 2028. A CFO Silvia Wada afirmou recentemente que patamar de alavancagem entre 4 e 5 vezes ainda seria tolerável. Os analistas divergem.

Bueno considera saudável até 5 vezes por se tratar de contratos de mais de 30 anos, corrigidos pela inflação, garantindo previsibilidade e capacidade de investir e pagar bons dividendos. Além de que, a partir de 2028, os ingressos dos novos ativos ajudariam a reduzir a dívida com facilidade, segundo ele.

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Zanott lembra que diante de R$ 13 bilhões em investimentos da Isa para os próximos anos, a empresa pode ser mais conservadora nos dividendos, mas reforça que projetos que entram em operação nos próximos meses devem acelerar desalavancagem a partir de 2028.

Sobre a Taesa, Jayme Simão, sócio-fundador do Hub do Investidor, é mais cauteloso: mesmo com redução do endividamento nos próximos anos, defende que ajustes podem pressionar o dividend yield (retorno em dividendos) temporariamente.

“O ajuste de alavancagem vai acontecer em algum momento e a Taesa pode pagar menos. Não existe almoço grátis”, pontua o especialista do Hub.

Dividendos

Com investimentos no radar e endividamento elevado, ambas as transmissoras enfrentam receio sobre a manutenção dos proventos nos próximos anos. Na Taesa, havia dúvida sobre usar dívida para remunerar acionistas, já descartada por alguns analistas. Em 2024, a empresa mudou a política de proventos, passando a usar lucro líquido regulatório em vez do lucro IFRS, mais realista. A partir de 2025,  o objetivo é distribuir entre 90% e 100% do lucro líquido regulatório todo ano.

Segundo Viero, o negócio atual da Taesa gera caixa suficiente, mas investidores devem acompanhar os resultados diante das concessões. Oliveira lembra que o estatuto social da Taesa garante distribuição mínima de 50% do lucro líquido ajustado anual, o que em 2024 levou a pagamento extra de R$ 300 milhões, beneficiando o investidor.

“Com ou sem mudança de dividendos, o estatuto social da Taesa exerce seu papel. Vejo que a robustez dos proventos deve prevalecer nos próximos anos”, afirma Oliveira.

Simão alerta que endividamento pode pressionar dividendos da Taesa, mas o ajuste seria temporário.

Enquanto isso, na Isa Energia, o panorama é mais previsível: ela paga 75% do lucro líquido regulatório, geralmente como juros sobre o capital próprio, prática que, segundo os próprios executivos da companhia, deve seguir até 2028.

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Bueno avalia que os  dividendos da Isa Energia estão seguros nos próximos anos, e eventual aumento da alavancagem acima de 5 vezes Ebitda só os afetariam a médio e longo prazos. Contudo, esclarece que em caso de redução de lucros, o dividend yield poderia ser prejudicado.

A Isa Energia ainda não manifestou planos de alterar o payout (parcela do lucro destinada a proventos) após 2028 e, para os analistas, tudo dependerá do apetite de investimentos da empresa.

Dinheiro extra?

A previsão de dividendos extraordinários é baixa para ambas as companhias, que precisam cautela no uso do caixa para investir. Na Taesa, pagamentos extras não são comuns. Na Isa Energia, já houve distribuições extras no passado, mas a CFO afirmou no Investor Day que não há expectativa de dividendos extraordinários ou antecipações de proventos em 2025.

No curto prazo, a Isa Energia espera resolução de processo histórico com a Sefaz-SP ligado à Lei 4.819/58 sobre aposentadorias de funcionários admitidos até 1974, que poderia gerar economia anual de R$ 200 milhões e valor a receber de R$ 2,7 bilhões (R$ 4,10 por ação). Analistas duvidam, no entanto, que esse montante se transforme em proventos, podendo ser destinado a investimentos.

Qual é a melhor opção?

Bastante previsíveis, os analistas não esperam surpresas nos balanços das transmissoras no final de outubro e novembro deste ano. Oliveira projeta que o lucro líquido da Isa Energia será tímido, com alavancagem maior e receita em leve aumento, mas sem ganho suficiente para elevar proventos. A alta de receita deve vir da mudança de ciclo tarifário.

Já sobre a Taesa, Viero observa que o terceiro trimestre pode ganhar impulso com início da validade da RAP, corrigida pela inflação. Simão alerta que despesas financeiras e alavancagem podem comprometer parte do lucro da companhia.

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Entre os analistas consultados pelo E-Investidor, a Isa Energia leva vantagem, com cenário mais previsível para dividendos. Na Taesa, muitos indicam venda, por receio da sustentabilidade dos proventos ou pelo preço da ação caro. Veja as projeções abaixo.

 

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Levantamento do TradeMap mostra que a Taesa tem mais recomendações de venda: ninguém sugere compra, 4 indicam manter e 4 vender. Na Isa Energia, 3 indicam compra e 6 manter, sem vendas. O dividend yield médio esperado em 2026 é de 9,15% para Taesa e 7,29% para Isa Energia.

Em 2025, até 17 de outubro, Isa Energia avançava 15,70% na Bolsa, Taesa subia cerca de 18,6%, enquanto o Ibovespa tinha valorização em torno de 19,4%. Analistas projetam Isa em R$ 27,24 e Taesa em R$ 34,31 até dezembro, esta última com leve queda.

O cenário está morno para as transmissoras, mas alguns analistas preferem outros segmentos como distribuição e geração, no caso da Suno. Na EQI, a preferência é por ações como Alupar, com dividend yield projetado de 4% para os próximos 12 meses e bom potencial de crescimento. Eles também recomendam Copel, com dividend yield estimado de 8%, diante de baixo endividamento e poucos investimentos, somado a nova política de proventos.

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