Analistas do Citi avaliaram que o relatório do senador Eduardo Braga (MDB-AM) sobre a Medida Provisória (MP) nº 1.304, divulgada ontem (28) à tarde e em discussão hoje na comissão mista, ficou aquém das expectativas do mercado.
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Analistas do Citi avaliaram que o relatório do senador Eduardo Braga (MDB-AM) sobre a Medida Provisória (MP) nº 1.304, divulgada ontem (28) à tarde e em discussão hoje na comissão mista, ficou aquém das expectativas do mercado.
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“O texto não trouxe uma solução clara para futuros cortes de energia [curtailment], mas ressuscitou um tema antigo – e impopular – para as distribuidoras: o repasse aos consumidores dos benefícios fiscais da Sudam/Sudene”, escreveram os analistas João Pimentel e Felipe Lenza.
Vale destacar que na manhã de hoje Braga decidiu retirar do relatório o item sobre os benefícios fiscais, que propunha que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) calculasse o custo médio de capital próprio (WACC) regulatório levando em conta a alíquota efetiva de imposto de cada distribuidora, ou seja, considerando qualquer benefício fiscal.
Ontem, em reação ao dispositivo incluído no relatório, as ações da Equatorial (EQTL3) recuaram 3,19%, Energisa (ENGI11) caiu 2,62% e Neoenergia (NEOE3) perdeu 2,04%, liderando as baixas entre as companhias elétricas na B3.
O Citi chegou a divulgar o potencial impacto no preço alvo das ações caso o dispositivo prosperasse: queda de 7% para Equatorial (de R$ 48,0/ação para R$ 44,6/ação), de 7% para Energisa (de R$ 60,0/ação para R$ 55,8/ação) e –8% para Neoenergia (de R$ 34,0/ação para R$ 31,3/ação).
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