O Bolsa Família tem auxiliado milhões de famílias brasileiras (Foto: Adobe Stock)
Conforme apresentando pela Agência GOV, 32,6% das cidades brasileiras tinham mais da metade da população na pobreza em 2003. No Nordeste, a porcentagem chegava a 77,1%. Esses dados antecedem os impactos do Bolsa Família no Brasil. Passados vinte e dois anos desde sua implementação, o programa tem mostrado a melhoria de vida nos beneficiários.
Os dados da Secretaria Nacional de Renda de Cidadania (Senarc) também revelaram que a maior parte (cerca de 1,3 milhão de famílias) saiu do programa porque a renda aumentou. Além disso, mais de 24 mil pediram o desligamento voluntário.
Conclusão da Regra de Proteção
As informações do MDS revelaram, ainda, que 726 mil concluíram o período da Regra de Proteção. Em junho de 2025, conforme cartilha, a regra foi reformulada com objetivo de aumentar a eficiência do Bolsa Família.
Essa norma permite que, ao superar o limite de R$ 218,00 por pessoa, o beneficiário continue recebendo metade do valor do benefício por até 12 meses, desde que a renda não ultrapasse R$ 706,00 per capita. Famílias com rendas estáveis, como aposentadorias ou pensões, podem permanecer nessa regra por até 2 meses.
Melhores condições socioeconômicas
Esses dados do MDS refletem um cenário de melhora gradual nas condições socioeconômicas do Brasil. Ao mesmo tempo, a nova Regra de Proteção mostra uma preocupação do governo em garantir uma transição segura, evitando que quem melhora de vida perca o benefício de forma abrupta e volte à vulnerabilidade.
Reconhecimento internacional
Na próxima semana, o ministro do MDS irá apresentar alguns avanços sociais do Brasil em 2025 em Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Social, no Catar. Entre eles, aqueles referentes ao Bolsa Família, segundo Agência de Comunicação do Governo Federal. Um reflexo do programa é a saída do país do Mapa da Fome, informado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO/ONU) ainda neste ano.