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Silício é o novo petróleo: por que a Nvidia virou instrumento de influência dos EUA

Acesso a chips de ponta vira moeda estratégica de Washington, e a Nvidia se torna peça central na disputa por influência global e na contenção ao avanço da China na IA

Por Thiago de Aragão

05/11/2025 | 14:05 Atualização: 05/11/2025 | 14:15

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Trabalhador inspecionando bolacha de silício em uma fábrica de semicondutores, substrato fundamental para a fabricação de dispositivos semicondutores e circuitos integrados (chips). (Adobe Stock)
Trabalhador inspecionando bolacha de silício em uma fábrica de semicondutores, substrato fundamental para a fabricação de dispositivos semicondutores e circuitos integrados (chips). (Adobe Stock)

A Nvidia virou um dos instrumentos mais sofisticados da política externa americana, e não foi preciso uma linha de código diplomático para isso. As mesmas placas gráficas que fazem a mágica da inteligência artificial agora também fazem a mágica da geopolítica.

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Quando Washington autorizou a Microsoft a exportar chips da Nvidia para os Emirados Árabes Unidos, o gesto foi muito mais do que uma decisão comercial. Era um movimento de xadrez estratégico. O país do Golfo, que vinha flertando com Pequim, de repente passou a hospedar um enorme campus de IA em Abu Dhabi movido por tecnologia americana. O resuvltado é claro: cada data center erguido com chips da Nvidia reforça a influência dos Estados Unidos e reduz o espaço para a China.

O poder da Nvidia vai muito além do silício. Ao permitir que aliados como os Emirados tenham acesso aos chips mais avançados, Washington cria uma teia de dependência tecnológica. Esses semicondutores são o novo passaporte para a relevância digital e poucos países recebem o carimbo. É uma forma moderna de dizer: “Quer jogar no campeonato da IA? Fale com a Casa Branca”.

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Enquanto isso, a China enfrenta o lado oposto da moeda. As restrições de exportação americanas impedem Pequim de acessar os chips de ponta, limitando sua capacidade de treinar modelos avançados e desenvolver aplicações militares. É uma guerra fria digital: o firewall não é de software, é de hardware. O presidente Donald Trump já disse em um discurso recente que “os chips mais avançados ficarão apenas com os Estados Unidos”. A frase soa como bravata, mas reflete uma doutrina clara de contenção tecnológica.

Essa política também criou uma nova moeda diplomática. O acesso aos chips da Nvidia virou um instrumento de barganha. Quem quer os semicondutores precisa provar alinhamento político, cortando investimentos em startups chinesas ou restringindo serviços de nuvem de origem chinesa. É uma troca de confiança por tecnologia. Um novo tipo de “Plano Marshall”, só que em gigaflops.

Além disso, o domínio da Nvidia está moldando um ecossistema global de IA sob liderança americana. Ao equipar países como Índia, Emirados ou até parceiros da América Latina e da África com sua infraestrutura, Washington exporta não apenas tecnologia, mas também valores, padrões e influência. Cada GPU instalada em São Paulo, Nairobi ou Manila se torna uma pequena embaixada digital dos EUA.

E há ainda a dimensão militar. As GPUs da Nvidia são hoje tão estratégicas quanto caças ou mísseis. Elas alimentam sistemas de defesa, cibersegurança e inteligência. Ao compartilhar esse poder computacional com aliados e restringi-lo a rivais, os EUA consolidam uma arquitetura de defesa onde o silício é o elo invisível que conecta todo o Ocidente.

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No fim das contas, a Nvidia deixou de ser apenas uma empresa de chips. Tornou-se uma engrenagem silenciosa da política externa americana, um instrumento de poder que não dispara tiros, mas processa dados. O soft power agora vem com um cooler e roda a 30 teraflops (30 trilhões de operações matemáticas) por segundo.

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