Veja o desempenho do dólar hoje. Foto: Adobe Stock
O dólar hoje fechou em queda no mercado local, acompanhando o comportamento da moeda americana no exterior. Com mínima a 5,3337, a divisa terminou o dia em baixa de 0,25% cotada a R$ 5,3357, no menor nível de fechamento desde 6 de outubro, então a R$ 5,3107. Na semana, as perdas foram de 0,83%.
O índice DXY – que mede o desempenho do dólar em relação a uma cesta de seis moedas fortes, em especial euro e iene – fechou em queda de 0,18% aos 99,552 pontos, após mínima aos 99,398 pontos.
O mercado acompanhou na sessão o índice de sentimento do consumidor nos Estados Unidos, elaborado pela Universidade de Michigan, que caiu para 50,3 em novembro, ante 53,6 em outubro. O resultado ficou abaixo da previsão de analistas consultados pela FactSet, de 54,2.
A pesquisa mostrou ainda que as expectativas de inflação em 12 meses subiram de 4,6% em outubro para 4,7% em novembro. Já para o horizonte de cinco anos, a expectativa de inflação caiu de um mês para o outro, de 3,9% para 3,6%.
Os mercados em Wall Street operaram em queda por quase todo o pregão, ganhando fôlego apenas no fim, em meio a relatos da imprensa norte-americana de que senadores democratas abriram mão de algumas demandas para encerrar o shutdown (paralisação parcial do governo americano). Mais cedo, o diretor do Conselho Econômico do país, Kevin Hassett, afirmou que o impacto da paralisação já é “muito pior do que o esperado”.
Devido ao shutdown, o payroll (relatório oficial de emprego dos Estados Unidos), previsto para esta sexta-feira, não foi divulgado.
Para a próxima semana, Ricardo Trevisan, CEO da Gravus Capital, avalia que os discursos dos membros do Federal Reserve (Fed) continuarão sendo o termômetro para preços de risco. “Um tom hawkish (duro) pode adiar cortes de juros, enquanto um tom mais dovish (leve) pode impulsionar um rali em ativos mais arriscados”, diz.
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No Brasil, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro, previsto para ser divulgado na terça-feira (11), ganha destaque, podendo reacender debates sobre um possível aperto ou acomodação da Selic.
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