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Colunista

O que esperar dos juros americanos em 2026 e como isso pressiona o câmbio nos países emergentes

Paralisação do governo americano interrompe divulgação de indicadores e deixa o Federal Reserve sem bússola para definir o rumo da taxa básica

Por Einar Rivero

12/11/2025 | 14:00 Atualização: 12/11/2025 | 11:42

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Com o governo dos EUA paralisado desde 1º de outubro, o FED enfrenta escassez de dados econômicos e incerteza sobre a inflação e o emprego. (Imagem: Adobe Stock)
Com o governo dos EUA paralisado desde 1º de outubro, o FED enfrenta escassez de dados econômicos e incerteza sobre a inflação e o emprego. (Imagem: Adobe Stock)

A semana começou de maneira positiva. Na noite do domingo (9), o Senado americano aprovou a primeira etapa de um acordo que pode encerrar a mais longa paralisação do governo dos EUA, iniciada em 1º de outubro. A medida permite que outras votações sejam nesta semana. A decisão precisa ser aprovada pela Câmara dos Deputados e sancionada pelo presidente Donald Trump antes do fim da paralisação.

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O acordo prevê a reversão de todas as demissões de funcionários públicos durante a paralisação e a suspensão dos enxugamentos de pessoal até o fim do ano fiscal de 2026. Também garante que todos os funcionários federais receberão seus salários normais durante a paralisação, quando muitos deles não puderam trabalhar.

A consequência mais importante para os investidores é a volta da divulgação dos indicadores econômicos de inflação e de emprego, que permitirá mais previsibilidade na formação de expectativas sobre os juros americanos. E isso é mais importante do que parece.

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Na reunião do Federal Open Market Committee (Fomc), versão americana do Comitê de Política Monetária (Copom) realizada na última semana de outubro, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (FED), o banco central americano, surpreendeu negativamente o mercado.

No entanto, outra expectativa quase unânime (90%) era de mais um corte na última reunião deste ano, agendada para dezembro. E essa entidade chamada mercado também esperava uma redução adicional no início de 2026.

No entanto, Powell destruiu essas expectativas com uma só frase, dita logo no começo da tradicional entrevista coletiva concedida após a reunião. Vale a pena citar na íntegra: “Uma nova redução na taxa básica de juros na reunião de dezembro não é uma conclusão inevitável [foregone conclusion]”, disse Powell. “Longe disso.” Ele acrescentou que “houve opiniões muito divergentes hoje. E o resultado disso é que ainda não tomamos uma decisão sobre dezembro.” É possível notar, observando o comportamento do mercado, que a trajetória descendente dos juros foi interrompida (observe o gráfico).

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As declarações caíram como uma bomba sobre as expectativas. Para comparar, antes da reunião, a probabilidade de um corte de 0,25 ponto percentual em dezembro era de 91,7%. Agora está em 61,9%. E as projeções para janeiro também mudaram. Antes da reunião, a probabilidade de manutenção das taxas no início de 2026 era de apenas 4,2%. Agora está em 23,8%.

Mais do que nunca, os investidores estão na dependência das decisões do FED. Para tornar ainda mais difícil a tarefa de tentar analisar o futuro, a paralisação (“shutdown”) do governo americano vem comprometendo a divulgação de indicadores econômicos usados pelos investidores para balizar suas expectativas. E agora chegamos ao ponto que deverá ser mais comentado ao longo das próximas semanas.

A maior diferença entre o FED e o Banco Central do Brasil é que, por aqui, Gabriel Galípolo só tem uma tarefa, que é calibrar a política monetária de maneira a manter a inflação dentro da meta. Powell tem duas tarefas: controlar a inflação e também preservar os empregos. Ou seja, além de olhar os preços, os diretores do Fomc observam com cuidado os números do desemprego e dos salários.

A ausência de indicadores nacionais de emprego, disse Powell, obrigou os diretores do banco central americano a se servirem de números privados e regionais para tomar sua decisão. E houve bastante debate sobre a temperatura do mercado de trabalho. A saber, se o esfriamento observado ao longo do terceiro trimestre manteve seu ritmo ou se, ao contrário, os níveis de emprego (e de salário) pararam de cair.

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Segundo Powell, também houve bastante debate durante a reunião do Fomc sobre o impacto na inflação das tarifas impostas pelo governo de Donald Trump. Vários índices de inflação tiveram sua divulgação adiada. O presidente do FED citou especificamente a inflação de atacado, medida pelo Producer Price Index (PPI). Segundo Powell, a ausência desse indicador priva o FED de um instrumento importante para antecipar movimentos da inflação.

No entanto, ele disse que as estimativas do banco central para o Personal Consumption Expenditure (PCE), índice de inflação preferido do FED e que também teve sua divulgação comprometida, são de 2,8% nos 12 meses até setembro, tanto para o índice geral quanto para o núcleo, que não considera os preços mais voláteis dos alimentos e da energia.

A questão, disse Powell, é saber se a inflação está apenas pontualmente acima da meta de 2% devido às tarifas impostas pelo governo Trump, ou se essa elevação é mais estrutural. “Se essa inflação for pontual, a política monetária [a ser praticada pelo FED] terá de evitar que ela se torne um processo inflacionário contínuo [ongoing inflation]”, afirmou ele durante a coletiva.

É possível resumir toda essa explicação em uma frase: o FED não sabe como a economia vai se comportar e faltam indicadores para poder fazer previsões certeiras. O resultado dessa indefinição é que os diretores do banco central americano muito provavelmente vão suspender qualquer decisão futura à espera de mais clareza no cenário.

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Por isso, o cenário tranquilo para os juros americanos que se apresentava para 2026 está bem mais incerto. A descendente dos juros em direção a uma “taxa terminal” ao redor de 3% deixou de ser uma certeza. E isso indica mais pressão de alta sobre o câmbio dos países emergentes, Brasil entre eles. Assim, além da eleição e da Copa do Mundo, o investidor brasileiro terá mais um assunto com que se preocupar no ano que vem: as incertezas do FED. Que, para complicar mais um pouquinho, terá um novo presidente a partir de maio.

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