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- O ritmo lento da vacinação no Brasil diminuiu o otimismo dos investidores para os próximos 12 meses, com 64% no primeiro trimestre de 2021, após 75% no quatro trimestre de 2020, revela pesquisa da UBS. Os pessimistas eram 12% e agora são 22%, enquanto os neutros variaram de 13% para 14%
(Estadão Conteúdo) – O ritmo lento da vacinação no Brasil diminuiu o otimismo dos investidores para os próximos 12 meses, com 64% no primeiro trimestre de 2021, após 75% no quatro trimestre de 2020, revela pesquisa da UBS. Os pessimistas eram 12% e agora são 22%, enquanto os neutros variaram de 13% para 14%.
Dos entrevistados, 34% consideram o programa de imunização sem sucesso, 29% veem um pouco bem sucedido e outros 37% acreditam que o lançamento das vacinas é muito bem sucedido.
Embora o imunizante contra a covid-19 seja a principal fonte de otimismo dos empresários, com 75%, o colapso do sistema de saúde foi o mais citado entre as preocupações (68%), à frente de desemprego (67%) e variantes da covid-19 (63%). O boom da renda do agronegócio (61%) e as privatizações de estatais (49%) completam o top 3 das fontes de otimismo.
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Mais da metade dos investidores (56%) acreditam em crescimento da inflação nos próximos três anos, dos quais 47% comprariam mais ações, 41% ampliariam investimentos sustentáveis e 39% aumentariam as coberturas de carteira. Com um cenário de dinheiro em desvalorização, cresce o interesse em ativos digitais, considerados atrativos em risco/retorno por 84% dos investidores, grupo que prioriza as criptomoedas (67%). Ativos digitais lastreados em ativos reais (55%) e títulos digitais (43%) também estão entre os alvos.
Entre os investidores brasileiros, a média de dinheiro nas carteiras segue em patamar alto, a 24%, mas 77% consideram a quantia como exatamente o necessário ou insuficiente. Entre as razões para se ter mais de 10% em dinheiro, destaques para fundo de emergência (61%) e espera pela oportunidade certa para investir (59%). Dos focos no exterior, 82% consideram os Estados Unidos como muito atraentes para investir no curto prazo, seguidos por União Europeia (68%), Ásia (60%) e América Latina (53%).