Na Região Norte, o valor do subsídio vai aumentar para até R$ 65 mil. (Foto: Adobe Stock)
O orçamento do FGTS terá cerca de R$ 160 bilhões disponíveis em 2026, um reforço que permite financiar mais imóveis e atender melhor as famílias que querem a casa própria. Com mais recursos, o fundo vai conseguir apoiar programas como o Minha Casa, Minha Vida e oferecer condições melhores para quem precisa de crédito.
Segundo a Agência Brasil, com o aumento do orçamento do FGTS, o valor máximo dos imóveis financiados pelo Minha Casa, Minha Vida subirá para até R$ 275 mil, dependendo da região. A medida acompanha a alta nos preços e facilita que mais pessoas encontrem imóveis que cabem no orçamento.
O foco do reforço é nas famílias de baixa renda, que terão mais chances de conseguir financiamento e subsídios. Quem recebe até R$ 4.700 por mês poderá se beneficiar das novas condições, porém, esse valor é para as famílias que vivem em áreas urbanas.
Além disso, o aumento permitirá que famílias de baixa renda adquiram imóveis mais próximos de suas necessidades, com limites que variam conforme o tamanho do município.
Cidades com mais de 750 mil habitantes, por exemplo, o teto subirá para R$ 275 mil;
Municípios entre 300 mil e 750 mil habitantes o valor chega a R$ 270 mil;
Cidades menores, de 100 mil a 300 mil habitantes, o limite será de R$ 245 mil.
De acordo com a Agência Brasil, ao todo, 263 municípios serão beneficiados por essa atualização, garantindo que os recursos do FGTS cheguem a famílias que antes tinham dificuldade de encontrar imóveis dentro do valor permitido.
O Conselho Curador do FGTS, segundo nota do Ministério das Cidades, aprovou um orçamento histórico de, aproximadamente, R$ 160 bilhões para 2026, destinado à habitação, saneamento e infraestrutura urbana. A maior parte dos recursos, de R$ 144,5 bilhões (90%), será aplicada em moradias do Minha Casa, Minha Vida, mais que o dobro do valor liberado em 2022, de R$ 66 bilhões.
O aumento permitirá ampliar subsídios a famílias de baixa renda. De acordo com a nota do Ministério das Cidades, em Sorocaba (SP), por exemplo, uma família com renda de R$ 2,1 mil que compre um imóvel de R$ 220 mil poderá obter desconto de R$ 40 mil – cerca de R$ 7 mil a mais do que nas regras anteriores.
Subsídio maior no Norte
O reforço no orçamento também vai garantir que famílias da Região Norte recebam apoio ainda maior, com subsídio de até R$ 65 mil na compra da casa própria a partir de 2026. Nas demais regiões do país, o benefício máximo continuará em R$ 55 mil, mantendo condições vantajosas para famílias de baixa renda em todo o território nacional e reforçando o papel do FGTS como ferramenta de inclusão habitacional.