O aumento previsto segue a metodologia da política de valorização do salário mínimo. (Foto: Adobe Stock)
O Governo Federal enviou ao Congresso o Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2026, trazendo projeções para o salário mínimo nacional no próximo ano. O objetivo é acompanhar a política de valorização do piso e planejar o impacto nos benefícios sociais e na economia como um todo no país.
Segundo a Agência Gov, o salário mínimo para 2026 poderá atingir R$ 1.630,00, o que representa um aumento nominal de cerca de 7,37% em relação ao valor atual (que é de R$ 1.518,00). É importante destacar que esse número ainda é uma projeção e poderá ser ajustado antes da aprovação final pelo Congresso, conforme destacado no site Bora Investir, da B3.
Base de cálculo do reajuste
O aumento do salário mínimo segue a política de valorização do piso nacional, que considera a variação da inflação e o crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) de anos anteriores. O valor final só será definido quando esses indicadores forem consolidados, garantindo o reajuste correto para 2026.
Impacto na renda dos trabalhadores
O aumento acima da inflação tem efeito direto sobre a renda de milhões de trabalhadores formais e informais. Além de proporcionar ganhos reais, o reajuste fortalece o consumo, beneficiando setores como comércio e serviços.
Dados recentes do IBGE mostram que a renda média real do trabalho vem crescendo, especialmente entre famílias de menor poder aquisitivo.
Efeito sobre benefícios sociais
O reajuste também reflete diretamente nos benefícios vinculados ao salário mínimo. Aposentadorias, pensões, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e outros programas sociais terão seus valores reajustados caso o aumento seja confirmado. Atualmente, cerca de 28 milhões de segurados do INSS recebem benefícios equivalentes ao piso nacional, de acordo com o site Bora Investir, da B3.
Continuidade da política de valorização
Apesar de possíveis ajustes, a política de aumento gradual do salário mínimo segue em vigor, mantendo o compromisso de reduzir perdas inflacionárias e garantir ganhos reais aos trabalhadores. A medida também contribui para estimular o mercado interno e proteger o poder de compra da população com menor renda.