(Estadão Conteúdo) – O dólar está volátil no mercado doméstico, após testar máxima da R$ 5,0737 (+0,27%) na sequência da abertura com viés de baixa. A mínima até agora ficou em R$ 5,0457 (-0,28%). Às 9h24, a moeda à vista caía 0,18%, a R$ 5,0507.
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Após nova alta da Selic, de 3,50% para 4,25% ao ano, retirada do termo parcial do comunicado do Copom e sinais de cautela com a inflação em alta, a leitura do mercado é de que o Copom foi mais ‘hawkish’ (duro) do que o esperado. Varias casas estão revendo para cima o aperto total da Selic no ano para, pelo menos, 6,5% no fim de 2021. Muitas instituições já preveem nova alta de, pelo menos, 0,75 pp em agosto, mas alguns agentes não descartam elevação de 1 pp na próxima reunião do BC, em agosto. Com isso, aumentaria ainda mais o diferencial de juro interno e externo e o potencial de atratividade do Brasil perante investidores estrangeiros.
Mas, a queda frente o real é limitada pela valorização da moeda americana no exterior após o Federal Reserve manter os juros dos Fed Funds perto de zero ontem (0% a 0,25%) e sinalizar uma antecipação do início do aperto monetário nos EUA para 2023, em vez de 2024 como era esperado antes, por causa do aumento da inflação, segundo operadores do mercado.
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Às 9h37, o dólar à vista caía 0,11%, a R$ 5,0532. O dólar futuro para julho estava relativamente estável, com viés de alta de 0,02%, a R$ 5,0615.