(Estadão Conteúdo) – Os contratos futuros do petróleo despencaram após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) chegar a um acordo para aumentar a produção de petróleo em 400 mil barris por dia (bpd) a cada mês, a partir de agosto, até que se atinja 2 milhões de bpd no fim do ano. O descompasso entre oferta e demanda ainda preocupa diante do avanço da variante delta do coronavírus pelo mundo, que lança dúvidas quanto à recuperação econômica global. Soma-se a isso o fortalecimento do dólar nesta sessão, que torna a commodity mais cara para os operadores de outras moedas.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para setembro fechou em baixa de 7,28% (-US$ 5,21), a US$ 66,35 o barril. O Brent para setembro, por sua vez, caiu 6,75% (-US$ 4,97), a US$ 68,62 o barril.
O WTI chegou a cair 8,3% no pregão, alcançando a mínima de US$ 65,87 por barril. Isso coloca o mercado do petróleo americano em seu dia com o maior número de vendas do papel e maior queda em dólares desde o final de abril de 2020, de acordo com a Dow Jones Newswire. Na ocasião, a pandemia levou os preços do petróleo a território negativo pela primeira vez na história.
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