(Reuters) – O dólar operava em leve queda ante o real na tarde desta segunda-feira, numa sessão bastante volátil em que os mercados monitoravam o noticiário de Brasília sobre novas despesas, com investidores aliviados com a informação de que o novo Bolsa Família ficará dentro do teto de gastos.
O dólar à vista caía 0,26%, a 5,2200 reais, às 15h11. A moeda bateu uma máxima de 5,3000 reais (alta de 1,26%) no fim da manhã, estabilizou-se um pouco abaixo desse patamar e perto das 13h começou um lento declínio que se acelerou por volta de 14h30.
A manhã foi marcada pela entrega pelo governo ao Congresso do texto que propõe mudanças no Bolsa Família, que pelo documento apresentado deverá ter aumento de 50%, disse o presidente Jair Bolsonaro.
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Mas foi uma fala do ministro da Cidadania, João Roma, que fez preço no mercado. Roma disse que o programa turbinado ficará dentro do teto de gastos e que não há a menor possibilidade de isso não acontecer.
Os preços do dólar e dos juros ficaram sob intensa pressão nos últimos dias em meio a informações de que o novo programa do governo ficaria fora do teto de gastos –instrumento que ajuda a conter aumento de despesas.
Investidores ficaram incomodados também com a ideia da equipe econômica de alterar modelo de pagamento dos precatórios, o que foi entendido por alguns como uma forma de calote. Essa conta está estimada em torno de 90 bilhões de reais para o ano que vem.