Apesar de sinais de desaceleração da atividade manufatureira na China, as bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta. Já na Europa, as bolsas não seguem um viés único, enquanto investidores monitoram indicadores de crescimento e inflação da região. Os índices futuros das bolsas de Nova York operam em alta, sugerindo que os
mercados à vista vão encerrar agosto com sólidos ganhos, após o S&P 500 e o Nasdaq renovarem máximas históricas de fechamento na sessão anterior.
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No mercado de câmbio, o dólar opera mais fraco ante outras moedas emergentes, enquanto entre as commodities, os contratos futuros do petróleo operam em queda. No cenário doméstico, há a expectativa de que o setor público consolidado
mostre déficit menor, a exemplo do Governo Central ontem, cujo resultado menos negativo do que o previsto ajudou os mercados.
Fica no radar ainda, o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2022, que será enviado hoje ao Congresso, bem como a possibilidade de o governo prorrogar o auxílio-emergencial.
Agenda econômica 31/08
Brasil: A agenda de hoje traz a divulgação da taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua para o trimestre encerrado em junho. Destaque ainda para o resultado do setor público consolidado em julho (9h30), que deve mostrar um déficit menor, de R$ 13,4 bilhões, após ficar em -R$ 65,508 bilhões em junho. O Tesouro faz leilão de NTN-B (11h).
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EUA: Hoje saem as leituras de agosto para a confiança do consumidor (11h) e o PMI de Chicago (10h45).
Europa: O produto interno bruto (PIB) da França subiu 1,1% no segundo trimestre deste ano na comparação com o primeiro. A leitura preliminar apontava para alta menor, de 0,9%. Na Itália, o PIB cresceu 2,7% no segundo trimestre de 2021 ante o primeiro trimestre. O resultado confirmou a estimativa inicial, publicada há cerca de um mês. Na comparação anual, o PIB italiano se expandiu 17,3% entre abril e junho, também como calculado originalmente. Ainda na Europa, um levantamento preliminar mostrou hoje que a taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) da zona
do euro saltou para 3% em agosto, atingindo o maior nível em quase uma década e superando de longe a meta do Banco Central Europeu (BCE), que é de 2%.
China: O índice dos gerentes de compras do setor industrial da China (PMI) recuou de 50,4 em julho para 50,1 em agosto. O resultado veio abaixo do esperado por analistas (50,2). A marca dos 50 pontos separa expansão de contração. Já o PMI de serviços chinês caiu de 53,3 em julho para 47,5 em agosto.
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