
Alguns investidores têm dúvidas sobre o que exatamente significa o mercado secundário: seria algo ilegal?
Não, claro que não. E aposto que se você for um investidor de ações está fazendo transações por ele.
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Para explicar o que é o mercado secundário, antes precisamos passar pelo mercado primário.
Na bolsa de valores, o mercado primário é quando uma empresa negocia suas ações pela primeira vez com os investidores.
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Isso acontece, claro, no momento de sua abertura de capital, ou seja, no IPO.
É quando a empresa estabelece um preço fixo para aumentar o seu quadro de acionistas e capta recursos financeiros.
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A partir dessa negociação, os acionistas que compraram essa ação podem negociar esses papéis com outros interessados.
É aí que entra o mercado secundário, onde as plataformas das corretoras de valores servem de intermediárias.
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É muito parecido com a compra de um carro ou de um imóvel.
Se você quiser um carro zero, tem de ir na concessionária da marca escolhida.
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Da mesma forma quando procura um apartamento na planta.
Você estará comprando diretamente da fabricante do veículo ou da construtora do imóvel.
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Agora, se o carro for seminovo ou usado, assim como um imóvel, é preciso negociar diretamente com o proprietário.
É o mercado secundário.
Por isso, quando você está comprando ou vendendo uma ação pelo home broker da sua corretora está fazendo a mesma coisa: é o mercado secundário de ações.
Ele não gera novos recursos financeiros para a empresa, e funciona com base na oferta e na demanda.
Mas fica a dúvida: assim como existe mercado secundário para as ações, existe para a renda fixa?
Sim, mas para isso precisamos falar do mercado de balcão, assunto que deixou para um próximo dia.
Eu sou o Márcio Kroehn, editor-chefe do portal einvestidor ponto com ponto br, e esse foi o Minuto E-Investidor de hoje.
Até o próximo.