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No exterior, as bolsas encerraram o dia em alta moderada, impulsionadas por dados acima do esperado de vendas no varejo e pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos, que reforçaram a resiliência da economia americana. Apesar do otimismo com os indicadores, os investidores mantiveram postura cautelosa diante das incertezas em torno das tarifas comerciais propostas por Donald Trump, que podem afetar o consumo nos próximos trimestres.
Na Europa, o sentimento foi favorecido pela inflação em linha com a meta do Banco Central Europeu (BCE). Os juros dos Treasuries recuaram, refletindo a expectativa de manutenção das taxas pelo Federal Reserve até o fim do ano, enquanto o índice DXY indicou fortalecimento do dólar.
No Brasil, o Ibovespa fechou em leve alta, sustentado pela valorização das commodities, embora o avanço tenha sido limitado pelas persistentes incertezas fiscais e políticas. A decisão do STF sobre o IOF reacendeu tensões entre Executivo e Legislativo, adicionando volatilidade ao mercado. As ações da Petrobras recuaram diante da possibilidade de retorno ao setor de distribuição de combustíveis, o que reacende preocupações sobre uma possível intervenção estatal.
Já o dólar, que iniciou o dia em alta, perdeu força ao longo da sessão com a melhora do apetite por risco no exterior. Os juros futuros também recuaram, acompanhando o movimento dos Treasuries.
Ao fim do pregão, o Ibovespa tinha leve avanço de 0,04%, aos 135.565 pontos, com volume financeiro de R$ 18 bilhões. Já o dólar caiu 0,26% frente ao real, encerrando cotado a R$ 5,55.
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