A taxa básica de juros da economia, a Selic, deve fechar este ano em alta e chegar entre 6 e 7%, conforme o boletim Focus do Banco Central do Brasil (BC). A projeção está alinhada com a expectativa do mercado e dos economistas
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As principais consequências desse aumento são juros mais altos, aumento no custo do crédito e estímulo à poupança.
Na prática, isso significa que o dinheiro em circulação diminui, desacelerando o ritmo da economia. Esse mecanismo ajuda a segurar a inflação, pois o consumo reduzido faz com que comerciantes diminuam os preços dos produtos e serviços para estimular as compras e gerar receita.
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Mas vamos ao tema principal deste boletim: os investimentos.
Com a escalada da Selic, os ativos de renda fixa se tornam mais atrativos, principalmente aqueles ligados ao CDI, que acompanha de perto a taxa de juros.
O Certificado de Depósito Bancário, famoso CDB, e a Letra de Crédito do Agronegócio, a LCA e o Tesouro Selic são algumas aplicações que se beneficiam desse movimento.
Vale ressaltar que existem opções menos conservadoras no mercado para quem busca um rendimento maior. Mas isso é papo para uma próxima conversa
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Eu sou Valéria Bretas, editora-chefe do Estadão Investidor.
Até o próximo boletim.