A sociedade e a economia evoluem de forma contínua, aceleram de forma vertiginosa com o tempo e contraem excessos e impurezas de todos os tipos. E, assim, a conta chega. Os excessos e impurezas chegam aos limites, exaurindo os modelos existentes e geram crises que podem ter várias dimensões, profundidades e durações e que têm nas guerras, depressões e pandemias seus expoentes máximos.
Em momentos de crise, somos forçados a diminuir a marcha, às vezes, de forma tão abrupta e acentuada que mais parece um freio de arrumação. Este momento é fundamental para que haja uma reflexão, depuração e um rearranjo da sociedade, da economia e, principalmente, de nós mesmos. Isto se dá para que retomemos o caminho e prossigamos mais próximos da nossa essência, mais leves e mais focados e possamos voltar a acelerar e alcançar níveis ainda mais altos de evolução em todas as áreas através de sistemas mais eficientes, humanos, saudáveis e lucrativos. Não se engane, a direção da história da humanidade é sempre em direção ao cosmos e não ao caos, o caminho é diagonal e ascendente, mas repleto de desvios e ruas sem saída que muitas vezes nos obrigam a dar ré, mas, sempre, ficamos melhores no final de cada etapa.
E, se tudo acaba bem, o universo deve ter um bom plano para cada um de nós, certo? Certo, contanto que o entendamos e consigamos ser autênticos e intensos. O mundo precisa de cada um de nós, mas na nossa melhor versão.
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A nova economia será cada vez mais digital, inclusiva e com propósito, conectando empresas, colaboradores e clientes, quebrando fronteiras e encurtando distâncias. Nessa enorme simbiose, os novos hábitos e valores sociais serão incorporados de forma a direcionar a estratégia de posicionamento corporativo de acordo com as novas tendências de consumo de produtos e serviços, o novo perfil de investimentos e as novas necessidades sociais. Portanto, as formas de seleção, atração, retenção, motivação e compensação de pessoas refletirão essa nova realidade. Afinal, não nos esqueçamos que, muito frequentemente, somos colaboradores, clientes e sócios das companhias e bancos. E devemos analisar os diversos chapéus que usamos de forma holística, pois estarão cada vez mais sintonizados. Seja verdadeiro, crítico, transparente, comunicativo e intenso; viva ao máximo sendo você.
Todos os olhares e opiniões serão necessários para entendermos e agirmos no novo ciclo. Não sabemos como serão os bancos e as empresas no futuro, em 10 anos por exemplo, mas sabemos que venderão produtos e serviços pra sociedade daquela época. Então, em um mundo em que o cliente busca cada vez mais qualidade, preço competitivo, conveniência, canal digital, propósito em negócios sustentáveis e responsáveis com o meio ambiente, com inclusão de gênero, social, religiosa, educacional, idade e geográfica, os bancos e empresas bem-sucedidos precisarão ter em seu quadro líderes e colaboradores que sejam um espelho da sociedade nos seus diversos segmentos e fragmentos para representá-la, entendê-la e comunicar-se com ela de forma eficiente e genuína.
Pouco importa quem você é, sua formação e onde você mora, contanto que você entenda que nossa nova sociedade está e ficará cada vez mais digital, virtual, minimalista, conservadora, ativista, saudável e solidária e consiga eficientemente trabalhar em equipe, tanto presencialmente como cada vez mais virtualmente, e conectar-se com colegas, clientes e fornecedores. Sendo você, você terá valor.
As mudanças trarão incertezas sobre a forma mais eficiente de fazer negócios neste novo ambiente e a capacidade de comunicação, colaboração, aglutinação e miscigenação será fundamental para fazer parte deste novo capitalismo. As sociedades serão mais plurais e sustentáveis e, por reflexo, da mesma forma, as empresas, seus colaboradores, clientes e acionistas.
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O mundo não quer mais fake news e nem pessoas fantasiadas, pois causam perda de recursos, energia e tempo. Seja autêntico e intenso na sua melhor e mais verdadeira versão e venha como você é. Tudo está mudando muito rápido e somos agentes da mudança bem como parte do time que irá decifrá-la e entendê-la para interagir com o mundo novo. Este mundo tem um lugar pra você neste enorme quebra-cabeça em que você é peça e montador. Viva a diferença e faça a diferença.