• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Colunista

OPINIÃO: Marçal está errado! Ser bonzinho gera mais resultados

Modelos como o do candidato à prefeitura de São Paulo apostam na provocação e polarização para ganhar visibilidade e dinheiro rápido

Por Ana Paula Hornos

07/09/2024 | 7:00 Atualização: 02/10/2024 | 16:02

Receba esta Coluna no seu e-mail
(Foto: Adobe Stock)
(Foto: Adobe Stock)

Estamos em uma época em que o caos e o sensacionalismo parecem dominar os negócios. Exemplo disto é a recente declaração do candidato à prefeitura de São Paulo pelo PRTB, Pablo Marçal em entrevista ao programa “Pânico”. Ele revelou sua estratégia de viralização na internet, inspirada por Andrew Tate, ao financiar competições de vídeos com conteúdos controversos e negativos para aumentar visualizações. Destacou: “Chamei meu time e falei, é isso aqui que tenho que pagar, quero isso aqui, não o que estou bonzinho”.

Leia mais:
  • Como a eleição presidencial americana pode afetar o dólar?
  • 4 opções mais seguras para investir durante as eleições
  • Famosos do Onlyfans investem ganhos de até R$ 500 mil
Cotações
18/10/2025 12h40 (delay 15min)
Câmbio
18/10/2025 12h40 (delay 15min)

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Modelos como o do candidato à prefeitura apostam na provocação e polarização para ganhar visibilidade e dinheiro rápido. Esse sistema explora um viés humano básico: temos mais medo das perdas do que valorizamos os ganhos, como explica Daniel Kahneman em seus estudos sobre aversão à perda. Essa tendência a focar no negativo pode explicar a atração pelo caos e pela controvérsia, mas a longo prazo, essa abordagem se mostra arriscada e insustentável.

De acordo com uma pesquisa da Weber Shandwick, realizada em parceria com a KRC Research, 63% do valor de uma empresa está diretamente ligado à sua reputação. Quando uma empresa adota práticas que prejudicam sua imagem, o impacto não é apenas financeiro; afeta a confiança do consumidor, a capacidade de atrair talentos e a resiliência diante de crises.

Publicidade

Uma má reputação transforma produtos e serviços em questionáveis, eleva os custos operacionais e aumenta o escrutínio do poder público, além de sacrificar o relacionamento nas redes sociais, onde a opinião pública se forma rapidamente. Isso mostra que a lógica pregada por Marçal não é irrefutável; na verdade, o caminho do bem, da transparência e da integridade pode gerar resultados ainda mais sólidos.

Brené Brown, em seus estudos sobre vulnerabilidade, argumenta que a verdadeira força não está em mascarar fraquezas ou adotar uma postura agressiva, mas em ser autêntico e compassivo.

A vulnerabilidade, longe de ser um sinal de fraqueza, é um ato de coragem que conecta líderes e equipes, fomentando ambientes de trabalho mais colaborativos e produtivos. Em vez de dividir e atacar, ser vulnerável é um convite à empatia e à construção de pontes, valores que se contrapõem diretamente à máquina do caos.

Carol Dweck, com sua pesquisa sobre a mentalidade de crescimento, reforça a importância de focar no desenvolvimento humano e no aprendizado contínuo.

Publicidade

Empresas que investem no potencial das pessoas e criam ambientes onde o erro é visto como parte do crescimento, como Google (GOGL34) e Microsoft (MSFT34), colhem os frutos de culturas organizacionais saudáveis e inovadoras. Esses ambientes não apenas aumentam a satisfação e retenção dos funcionários, mas também impulsionam a criatividade e a inovação, elementos essenciais para o sucesso de longo prazo.

Adam Grant, em “Dar e receber”, refuta a ideia de que o sucesso é exclusivo daqueles que jogam duro e pensam apenas em ganhos pessoais. Ele demonstra que os doadores — aqueles que ajudam e compartilham sem esperar retorno imediato — frequentemente alcançam sucesso maior e mais duradouro.

Empresas como a Pixar, que cultivam uma cultura de apoio mútuo e colaboração, são exemplos claros de que o bem pode superar o mal, especialmente quando o foco é criar valor para todos os envolvidos. Essas empresas mostram que apoiar e investir nas pessoas cria um ciclo de reciprocidade que beneficia a todos e fortalece o negócio.

A polarização, promovida pela máquina do caos, divide, enquanto a construção  de pontes une. Como já argumentei em “Pontes em Tempos Divididos”, é urgente resgatar o poder do diálogo, da empatia e da colaboração.

Publicidade

Não se trata de ser bonzinho por ingenuidade, mas de fazer uma escolha estratégica e consciente de que, no longo prazo, o positivo é mais forte e mais lucrativo do que o negativo. Ser bonzinho vale a pena, não apenas como um valor pessoal, mas como uma estratégia de negócios que equilibra resultados financeiros com um impacto positivo e duradouro na sociedade.

Além disso, a adoção de modelos que focam no caos e na competição agressiva pode ter impactos profundos na saúde mental das novas gerações, especialmente a Geração Z, que já enfrenta níveis elevados de ansiedade e desilusão com o futuro.

A constante exposição a um ambiente de conflito e competição exacerbada reforça um senso de insegurança e desesperança, dificultando a construção de um futuro em que os valores humanos e a colaboração sejam pilares centrais. Ao invés de perpetuar um ciclo de medo e pressão, escolher o caminho do bem oferece um contraponto saudável, promovendo um ambiente mais estável e inspirador, onde o sucesso é acessível de maneira justa e colaborativa.

A escolha de fazer o bem e agir com autenticidade e empatia é mais do que uma estratégia de negócios; é um ato de coragem em um mundo que, muitas vezes, parece valorizar o oposto. Acreditar que o bem pode, sim, vencer o mal, é se alinhar a uma visão de mundo onde conexões genuínas e respeito mútuo criam raízes mais profundas do que o ruído da negatividade.

Publicidade

Quando escolhemos o caminho do bem, não só geramos dinheiro, mas construímos uma economia saudável e sustentável, onde prosperidade e ética caminham juntas. Se você acredita que, no final das contas, o bem pode triunfar, então essa escolha não é apenas válida — é essencial para um futuro mais próspero e justo.

 

Nota da redação: A opinião dos colunistas do E-Investidor não reflete, necessariamente, o editorial do Grupo Estado.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • dinheiro
  • emoções

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Dinheiro de aposentados do Rio foi usado para financiar o Banco Master, diz tribunal

  • 2

    O elo mais fraco do mercado: por que o investidor minoritário segue sem proteção no Brasil?

  • 3

    Justiça nega pedido de Tanure para barrar venda da Emae para Sabesp (SBSP3)

  • 4

    Tesouro IPCA+ 8%: entenda por que o juro tentador pode custar caro na carteira do investidor

  • 5

    Guerra comercial entre EUA e China cria efeito “duplo” para o Brasil: veja onde investir

Publicidade

Quer ler as Colunas de Ana Paula Hornos em primeira mão? Cadastre-se e receba na sua caixa de entrada

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso do Estadão E-investidor.

Cadastre-se e receba Coluna por e-mail

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso do Estadão E-investidor.

Inscrição feita com sucesso

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Timemania: veja os times de futebol do RJ que você pode apostar
Logo E-Investidor
Timemania: veja os times de futebol do RJ que você pode apostar
Imagem principal sobre o Loteria Federal: quais são as chances de ganhar na Enricou?
Logo E-Investidor
Loteria Federal: quais são as chances de ganhar na Enricou?
Imagem principal sobre o Quem recebe Bolsa Família tem direito ao Gás do Povo? Entenda
Logo E-Investidor
Quem recebe Bolsa Família tem direito ao Gás do Povo? Entenda
Imagem principal sobre o Desligar esses aparelhos pode fazer a diferença na sua conta de luz
Logo E-Investidor
Desligar esses aparelhos pode fazer a diferença na sua conta de luz
Imagem principal sobre o Novo modelo de crédito imobiliário: como medida facilita a compra da casa própria?
Logo E-Investidor
Novo modelo de crédito imobiliário: como medida facilita a compra da casa própria?
Imagem principal sobre o Por que o INSS suspendeu programa de redução de fila? Entenda
Logo E-Investidor
Por que o INSS suspendeu programa de redução de fila? Entenda
Imagem principal sobre o FGTS: dá para usar o benefício no novo modelo de crédito para comprar a casa própria?
Logo E-Investidor
FGTS: dá para usar o benefício no novo modelo de crédito para comprar a casa própria?
Imagem principal sobre o Como se organizar para o Imposto de Renda de 2026?
Logo E-Investidor
Como se organizar para o Imposto de Renda de 2026?
Últimas: Colunas
Da fábrica ao feed: a nova alienação do trabalho e o alerta da Geração Z
Ana Paula Hornos
Da fábrica ao feed: a nova alienação do trabalho e o alerta da Geração Z

Empresas buscam produtividade, mas enfrentam um mal invisível: a desconexão humana. A alienação que um dia habitou as fábricas agora vive nas telas e ameaça o valor mais estratégico das organizações: o sentido

18/10/2025 | 09h30 | Por Ana Paula Hornos
A fuga dos milionários do Brasil custa caro e quase ninguém está calculando isso
Fabrizio Gueratto
A fuga dos milionários do Brasil custa caro e quase ninguém está calculando isso

Governo contabiliza benefícios, mas ignora perdas de quem decide investir no exterior. Essa é a matemática que ninguém quer fazer

16/10/2025 | 15h16 | Por Fabrizio Gueratto
Como plataformas e fintechs estão redesenhando o sistema financeiro brasileiro
Einar Rivero
Como plataformas e fintechs estão redesenhando o sistema financeiro brasileiro

Plataformas de investimento e FGC justificaram aumento da captação de recursos e democratização dos investimentos

15/10/2025 | 14h05 | Por Einar Rivero
Quem tem medo de 2028? Isa Energia (ISAE4) avisa que está com dividendos bem controlados até lá: “Parecem renda fixa”
Katherine Rivas
Quem tem medo de 2028? Isa Energia (ISAE4) avisa que está com dividendos bem controlados até lá: “Parecem renda fixa”

A coluna participou do Isa Energia Day e conta todas as percepções sobre a empresa com sinceridade

14/10/2025 | 15h30 | Por Katherine Rivas

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador