• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Colunista

Por que gastamos tanto no Natal? Descubra como as emoções influenciam o consumo

O Natal chega como um convite à generosidade, mas também como uma armadilha emocional e excessos

Por Ana Paula Hornos

14/12/2024 | 6:00 Atualização: 13/12/2024 | 13:49

Receba esta Coluna no seu e-mail
Compras de Natal (Foto: Adobe Stock)
Compras de Natal (Foto: Adobe Stock)

É sempre assim: as luzes piscam, as músicas natalinas invadem o ar, as vitrines seduzem, as promoções gritam “compre agora”, e de repente, a carteira se abre quase por reflexo. É como se o apelo ao consumo durante o Natal estivesse em todos os lugares, disputando espaço com os símbolos mais profundos da data.

Leia mais:
  • Por que conflitos geracionais estão corroendo o lucro das empresas? Entenda
  • A jornada 6×1 acaba, mas a felicidade chega?
  • Quem dá o tom e controla o bolso? A dança financeira das gerações
Cotações
03/12/2025 12h18 (delay 15min)
Câmbio
03/12/2025 12h18 (delay 15min)

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

O Natal chega como um convite à generosidade, mas também como uma armadilha emocional. É a saudade de um tempo idealizado, a necessidade de agradar, de caber nas expectativas alheias – ou talvez, na nossa própria ilusão de perfeição. E sem perceber, compramos não só presentes, mas também o alívio momentâneo para os vazios que insistimos em ignorar o ano inteiro.

As decisões financeiras do Natal são comandadas menos pela razão e mais por sentimentos. E a ciência explica isso. Psicólogos comportamentais, como Daniel Kahneman, Rachlin e Skinner mostram que quando estamos emocionalmente envolvidos, tomamos decisões rápidas e muitas vezes impulsivas, enviesadas, no piloto automático da mente. No Natal, a nostalgia nos faz querer recriar momentos perfeitos; a culpa nos faz gastar mais para compensar ausências, e a pressão social e o desejo de pertencimento nos empurram para sacolas cada vez mais cheias, como se um item a mais pudesse garantir nosso lugar no coração dos outros ou medir o amor.

Publicidade

Mas a consequência de agir sob essas emoções pode ser devastadora para a saúde financeira. Quem nunca chegou em janeiro sufocado por dívidas, olhando a fatura como quem encara os restos de um banquete exagerado? Esse ciclo pode ser quebrado. Afinal, o Natal não precisa ser sinônimo de consumismo. Ele pode – e deve – ser um momento de reconexão com aquilo que realmente importa: a espiritualidade, a fé, e o significado profundo.

E se disséssemos que o maior presente não está em caixas, mas em encontros – que o que realmente transforma não é o que se consome, mas o que se vive? Talvez o maior gesto de amor nesta época seja oferecer tempo, abraços, ou uma conversa longa que não cabe na pressa do dia a dia. Antes de abrir a carteira, pare e reflita: por que você está comprando? É um gesto genuíno ou uma tentativa de preencher algo que o dinheiro nunca poderá comprar?

Para resgatar a essência do Natal e ao mesmo tempo proteger suas finanças, algumas práticas podem ajudar:

  • Planeje com antecedência: Faça uma lista de quem você quer presentear e defina um orçamento realista. Lembre-se: é o gesto que importa, não o valor;
  • Invista em experiências: Um jantar caseiro, uma tarde de brincadeiras com as crianças ou até um cartão escrito à mão podem ser mais memoráveis do que o último lançamento tecnológico;
  • Evite compras impulsivas: Dê um tempo antes de finalizar qualquer compra. Pergunte-se: “Isso faz sentido dentro do que quero para meu Natal?”
  • Inclua a solidariedade: Que tal destinar parte do que gastaria em presentes para causas sociais? Nada traduz melhor o espírito natalino do que ajudar quem precisa.

Mais do que nunca, o Natal é um convite para olharmos para dentro e para o outro, sem deixar que vitrines ou campanhas publicitárias ofusquem o verdadeiro brilho da época. A essência do Natal não está na fatura, mas no impacto dos gestos.

Porque ao final de tudo, ninguém se lembra do preço, mas da presença que ficou. E talvez o maior presente que possamos dar – e receber – seja exatamente isso: estar presente. Afinal, o Natal não é sobre gastar, mas sobre celebrar. E celebrar é reconhecer o que já temos: fé, amor, e o milagre da vida compartilhada.

Publicidade

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • compras
  • Consumo
  • dinheiro
  • Finanças
  • Natal
  • Presentes
  • saúde financeira

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Novo imposto sobre renda na Bolsa atrai investidor para ETFs de dividendos; veja o que gestoras e analistas projetam para 2026

  • 2

    Tecnologia cripto vai salvar o dólar do ataque dos BRICs – e Trump sabe disso, diz CEO da Hashdex

  • 3

    Ibovespa 2026: Morgan Stanley projeta 200 mil pontos; veja o que dizem Bradesco Asset e UBS BB

  • 4

    Vale Day 2025: os pontos-chave para decidir se investir na mineradora faz sentido

  • 5

    Ibovespa hoje: CVC (CVCB3) lidera altas e Vamos (VAMO3) salta com recomendação do BTG; só 5 ações caem

Publicidade

Quer ler as Colunas de Ana Paula Hornos em primeira mão? Cadastre-se e receba na sua caixa de entrada

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso do Estadão E-investidor.

Cadastre-se e receba Coluna por e-mail

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso do Estadão E-investidor.

Inscrição feita com sucesso

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Quem deve pagar o IPVA: comprador ou vendedor?
Logo E-Investidor
Quem deve pagar o IPVA: comprador ou vendedor?
Imagem principal sobre o 13º salário do INSS: qual número final do cartão previdenciário recebe hoje (03)?
Logo E-Investidor
13º salário do INSS: qual número final do cartão previdenciário recebe hoje (03)?
Imagem principal sobre o Como solicitar o parcelamento da conta de luz?
Logo E-Investidor
Como solicitar o parcelamento da conta de luz?
Imagem principal sobre o Resultado da Lotofácil: NOVO HORÁRIO; veja quando saem números dos R$ 5 milhões hoje (02)
Logo E-Investidor
Resultado da Lotofácil: NOVO HORÁRIO; veja quando saem números dos R$ 5 milhões hoje (02)
Imagem principal sobre o Financiamento de carro particular: como funciona?
Logo E-Investidor
Financiamento de carro particular: como funciona?
Imagem principal sobre o BTV caiu? Veja as melhores alternativas legais em 2025 – seguras, baratas e aprovadas pela Anatel
Logo E-Investidor
BTV caiu? Veja as melhores alternativas legais em 2025 – seguras, baratas e aprovadas pela Anatel
Imagem principal sobre o Ficou milionário? Aprenda a proteger o seu patrimônio
Logo E-Investidor
Ficou milionário? Aprenda a proteger o seu patrimônio
Imagem principal sobre o Energia solar diminui a conta de luz?
Logo E-Investidor
Energia solar diminui a conta de luz?
Últimas: Colunas
Juros altos ou governança frágil? Lições dos casos Oi, Americanas e Ambipar
Einar Rivero
Juros altos ou governança frágil? Lições dos casos Oi, Americanas e Ambipar

Panorama de 2025 repete os desafios de 2015: juros elevados e fragilidades na governança aumentam riscos corporativos

03/12/2025 | 09h42 | Por Einar Rivero
CEO da Taurus abre o jogo sobre proventos, taxação dos EUA e estratégia de retomada
Katherine Rivas
CEO da Taurus abre o jogo sobre proventos, taxação dos EUA e estratégia de retomada

Com tarifas menores de Trump, a empresa poderia respirar melhor e retomar a forte geração de caixa, mas ainda precisa de tempo para reorganizar a casa

02/12/2025 | 15h07 | Por Katherine Rivas
Clima de fim de ano não é de confraternização em Brasília
Erich Decat
Clima de fim de ano não é de confraternização em Brasília

O ambiente não é festas, é de cálculo, revanches e preparação para um 2026 eleitoralmente explosivo

01/12/2025 | 14h07 | Por Erich Decat
Planejamento IRPF 2026: o que ainda dá tempo de fazer em 2025
Samir Choaib
Planejamento IRPF 2026: o que ainda dá tempo de fazer em 2025

Estratégias fiscais legais até 31 de dezembro que reduzem imposto, aumentam restituição e exigem prova documental

30/11/2025 | 06h30 | Por Samir Choaib

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador