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OPINIÃO: O mercado chinês como alternativa para a diversificação de portfólios

Integração entre Brasil e China cria oportunidades de acesso a ativos em meio ao avanço da IA

Por Thomas Wu, economista-chefe da Itaú Asset Management

18/04/2025 | 8:00 Atualização: 18/04/2025 | 7:45

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China. (Foto: Adobe Stock)
China. (Foto: Adobe Stock)

O início do segundo mandato do governo de Donald Trump ilustra como estamos vivendo em um mundo de grande incerteza econômica e geopolítica. Tensões comerciais, avanços tecnológicos disruptivos e mudanças nas cadeias produtivas globais reforçam a necessidade de diversificação nos investimentos, à medida que países e empresas buscam novas formas de crescimento e resiliência.

Leia mais:
  • A dívida nacional da China e seu impacto na economia global
  • Efeito DeepSeek: mercado trilionário de IA dos EUA era apenas uma bolha?
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Nesse contexto, um novo estudo publicado pela Itaú Asset Management, em parceria com a gestora chinesa E Fund, analisa como Brasil e China podem desempenhar um papel estratégico na diversificação de portfólios globais. Este white paper (relatório), intitulado “China-Brazil Economic Cooperation – A new era of Growth and Opportunity”, vai além das manchetes habituais, explorando como as duas maiores economias emergentes do mundo não apenas colaboram, mas transformam mercados globais, criando oportunidades de investimento e crescimento econômico.

Brasil x China: um relacionamento promissor

Brasil e China, frequentemente vistas como opostas em sua estrutura econômica, na verdade se complementam de maneira única. O Brasil se destaca como o maior exportador de produtos agrícolas e minerais, mas é um equívoco pensar que esse protagonismo se deve apenas à abundância de recursos naturais. A força do Brasil nesses setores é resultado de décadas de investimento em pesquisa e desenvolvimento, que possibilitaram avanços fundamentais na produtividade e na sustentabilidade.

O país é o único do mundo capaz de colher três safras ao ano, uma conquista viabilizada por tecnologias agrícolas avançadas e práticas inovadoras de manejo do solo. Além disso, o Brasil transformou o Cerrado, antes considerado inadequado para a agricultura, em uma das regiões mais produtivas do planeta.

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No setor mineral, o país também se destaca por inovações como a pelotização de baixo carbono, um processo que reduz as emissões de CO₂ na produção de pelotas de minério de ferro, tornando a cadeia do aço mais sustentável. Outra iniciativa importante é o avanço no uso de rejeitos sólidos, que permite um descarte mais seguro e ecologicamente responsável dos resíduos da mineração.

Já a China, além de sua força na manufatura e infraestrutura, avança rapidamente em Inteligência Artificial (IA), semicondutores e tecnologia digital. Um exemplo recente dessa evolução no setor de software é a DeepSeek, empresa que lançou um modelo de inteligência artificial competitivo em escala global. O caso ilustra como a China tem expandido sua presença tecnológica não apenas em áreas como veículos elétricos e baterias, mas também em outros segmentos de alto valor agregado no setor digital.

  • Veja também: Por que a nova IA chinesa DeepSeek assusta tanto investidores de big techs americanas?

Essa complementaridade econômica tem sido acompanhada por um avanço na integração financeira entre os dois países. Desde 2013, quando Brasil e China assinaram um acordo de swap cambial (troca de taxas com o objetivo de proteger o investidor contra variações excessivas) no valor de R$ 60 bilhões para proteger transações comerciais da volatilidade do dólar, as relações financeiras se fortaleceram.

Em 2023, o Acordo de Compensação do Renminbi (RMB) foi um novo passo nessa direção, permitindo que transações comerciais sejam liquidadas diretamente entre real e yuan, sem necessidade de conversão para o dólar, reduzindo custos e facilitando operações em larga escala. Esse ambiente mais integrado abre espaço para novos instrumentos financeiros que permitam aos investidores brasileiros uma exposição mais eficiente ao mercado chinês.

Diversificação de portfólio

Meu colega Ahmad Mourad, analista quantitativo da Itaú Asset, exemplifica os benefícios dessa maior integração financeira e diversificação internacional através de um exercício intuitivo. Mourad construiu um portfólio risk parity utilizando o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, e o CSI 300, que reúne as 300 maiores empresas das bolsas chinesas.

De forma simples, um portfólio risk parity aloca mais capital nos ativos menos voláteis e menos capital nos ativos mais arriscados, garantindo que cada um contribua de forma semelhante para o risco total do portfólio — daí o nome “paridade de risco”. No estudo, a alocação foi ajustada anualmente com base na volatilidade observada no ano anterior.

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Os resultados mostram que, enquanto o Ibovespa sozinho apresentou um retorno médio anual de 8% e uma volatilidade de 25%, o portfólio combinado com o CSI 300 em reais apresentou um retorno de 11% e uma volatilidade reduzida para 17%. O índice de Sharpe, que mede a relação entre retorno e risco, passou de 0,32 no caso do Ibovespa sozinho para 0,65 no portfólio combinado com o CSI 300 em reais.

Além disso, para responder à pergunta se os ganhos de diversificação advêm apenas da conversão cambial, Ahmad realizou um exercício fictício comparando o portfólio com o CSI 300 em reais com outro que utilizasse o índice diretamente em moeda chinesa (CNY). Mesmo sem considerar o impacto do câmbio, os resultados evidenciaram ganhos de diversificação significativos, com o índice de Sharpe alcançando 0,6, demonstrando que a baixa correlação estrutural entre os mercados é o principal fator por trás da eficiência do portfólio.

O white paper da Itaú Asset Management, em parceria com a E Fund, destaca como Brasil e China podem desempenhar um papel complementar não apenas no comércio global, mas também na construção de portfólios mais eficientes e resilientes.

À medida que a integração financeira entre Brasil e China avança, novas oportunidades surgem para facilitar o acesso a ativos chineses por investidores brasileiros e vice-versa. Seja por meio de instrumentos financeiros inovadores ou da ampliação do comércio e dos investimentos bilaterais, essa relação estratégica pode ajudar a enfrentar os desafios de um mundo cada vez mais incerto e dinâmico.

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Com um entendimento mais profundo dessas complementaridades, investidores, empresas e governos podem posicionar-se melhor para capturar os benefícios dessa parceria em transformação e ampliar a diversificação de investimentos.

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