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Colunista

O aumento da incerteza econômica e o comportamento da Bolsa brasileira

Discussões sobre o pacote de de gastos e seus possíveis efeitos nas contas públicas estiveram no centro dos embates

Por Erich Decat

13/01/2025 | 16:11 Atualização: 14/01/2025 | 9:51

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O Ibovespa é o principal índice da B3, a Bolsa de Valores brasileira. Foto: Divulgação/B3
O Ibovespa é o principal índice da B3, a Bolsa de Valores brasileira. Foto: Divulgação/B3

O mês de dezembro de 2024 foi marcado por momentos de alta tensão nos âmbitos econômico, político e do mercado financeiro. As discussões entorno do pacote de contensão de gastos do ministro Fernando Haddad (Fazenda) e seus possíveis efeitos no campo fiscal estiveram no centro dos embates e das incertezas dos investidores. Apesar da aprovação no Congresso de parte das medidas econômicas, o Ibovespa fechou o ano com uma queda de 10,36% – e dezembro foi tão marcante que a perda registrada apenas no mês foi de 4,28%.

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Indicadores de incerteza econômica

Alguns dos números registrados no segundo ano do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva refletem as incertezas que rondam a economia brasileira, principalmente, devido às dúvidas causadas pela atual agenda de controle de gastos. Se pegarmos o Indicador de Incerteza Econômica (IIE-Br) da Fundação Getulio Vargas (FGV) vamos ver que ele subiu 5 pontos em dezembro, para 115,4 pontos, maior nível desde março de 2023 (116,7 pontos). Como mostramos acima, também foi em dezembro que vimos a maior queda na Bolsa de Valores, no ano passado.

“A principal motivação para o cenário recente fica com as incertezas relacionadas às contas públicas e, em menor grau, ao quadro externo provocado pelas possíveis mudanças nas direções políticas dos Estados Unidos. Tais fatores aliados a outros desafios macroeconômicos a serem enfrentados em 2025 devem ajudar a manter o indicador de incerteza em patamar desconfortável nos próximos meses”, afirma em nota, Anna Carolina Gouveia, economista do Instituto Brasileiro de Economia  da FGV (FGV Ibre).

Como é formado o Indicador de Incerteza Econômica da FGV?

O leitor precisa ter em mente que o Indicador de Incerteza Econômica (IIE-Br) é formado por dois componentes: i) IIE-Br Mídia, baseado na frequência de notícias com menção à incerteza nas mídias impressa e online; e ii) IIE-Br Expectativa, construído a partir da média dos coeficientes de variação das previsões dos analistas econômicos, reportados na pesquisa Focus do Banco Central, para a taxa de câmbio e a taxa Selic 12 meses à frente e para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado para os próximos 12 meses.

Um modelo similar de indicador, o Economic Policy Uncertainty (EPU), também é aplicado nos Estados Unidos, com algumas variáveis na metodologia. O EPU é utilizado em dezenas de estudos relacionados a investimentos.

Aumento da incerteza e a Bolsa de Valrores

Se pegarmos os primeiros dois anos do governo Lula 3, vamos ver que a média de incerteza econômica foi de 109,4 pontos. Podemos dizer que índice IIE-Br é considerado “moderado” quando fica entre 100 e 110 pontos. E “desfavorável” acima desse patamar.

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Se olharmos para os últimos 10 anos, vamos ver que apenas em 2014, 2023 e 2024, o IIE-Br ficou dentro do “moderado”. Ou seja, na maior parte do tempo o cenário foi “desfavorável”.

Com base no levantamento dessa última década, podemos perceber, entretanto, que o fato de o índice estar no moderado não significa automaticamente que a Bolsa de Valores brasileira fechará o ano no azul. O contrário também se aplica. Confira no gráfico:

Gráfico Incerteza econômica e Ibovespa.

Mostrando na prática

Em 2014, o IIE-Br registrou uma média de 94 pontos, o menor dos últimos 10 anos. O Ibovespa, entretanto, fechou em queda de 2,91%. Em 2024, apesar de a média do índice ter fechado em 108,7 pontos (moderado), vimos uma queda no Ibovespa de 10,36%.

O oposto: de 2016 a 2020 tivemos um índice de incerteza acima dos 110 pontos (desfavorável) e mesmo com as manchetes e os analistas apontando para um cenário de dificuldades, a Bolsa fechou performando no positivo.

Dentro desse período, o ano de 2020 (início da pandemia) chama bastante atenção. Em abril daquele ano, o IIE-Br atingiu a marca de 210,5 pontos. A média dos 12 meses foi de 155,9 pontos (recorde histórico). O curioso é que mesmo em um ano bastante turbulento, no agregado de 2020, o Ibovespa teve alta de 2,92%, aos 119.017,24 pontos.

Juntando as peças

É verdade que campo financeiro há diferentes “gatilhos” que podem impactar a tomada de uma decisão. O fator “sentimento”, ligado às questões psicológicas do investidor e ao ambiente em que ele está inserido, tem sido estudado há vários anos na academia.

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A ideia deste artigo foi o de mostrar, por meio de algumas ferramentas disponíveis, que ao fazermos um recorte temporal e cruzarmos o índice de incerteza econômica com a performance da Bolsa de Valores nos últimos dez anos, podemos perceber que o clima de pessimismo, as dúvidas registradas pela mídia e os dados dos analisas financeiros, mesmo atingindo patamares “desfavoráveis”, não necessariamente se converteram em resultados negativos na no mercado de renda variável.

Por outro lado, o histórico do Ibovespa nos demostra também que é necessário tomar os devidos cuidados, mesmo em um ambiente “favorável”, como o registrado em 2014.

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