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Colunista

Como a educação financeira mudou a vida profissional de um jovem africano

Karl Yvan Georges chegou ao Brasil sem saber falar português e com dificuldades em conseguir emprego

Por Evandro Mello

16/03/2024 | 7:00 Atualização: 27/03/2024 | 7:48

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(Foto: Envato Elements)
(Foto: Envato Elements)

A entrada no mercado de trabalho é certamente um dos momentos mais desafiadores da vida de um jovem. Você não tem experiência, na maioria das vezes mal sabe o que quer fazer da vida e ainda patina ao tentar entender as regras do jogo corporativo.

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E esse é um dos pontos mais discutidos nos últimos anos em relação à educação – a proposta do novo ensino médio veio para tentar preparar melhor os jovens para este momento e dar sentido ao que se aprende em sala de aula, conectando melhor a escola ao mundo real.

Após anos ensinando educação financeira em escolas públicas de São Paulo por meio da Multiplicando Sonhos, posso afirmar com certeza absoluta que ensinar coisas práticas para que o jovem possa aplicar no dia a dia dele tem um poder engajador. É capaz, inclusive, de mudar vidas – exemplos não faltam sobre isso nesta coluna.

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Uma das histórias mais marcantes que presenciei foi a do jovem Karl Yvan Georges, hoje com 20 anos. Ele é camaronês e chegou ao Brasil em 2021, aos 18 anos, para viver aqui junto à sua mãe e seu padrasto. Por conta das diferenças de currículo educacional dos dois países, precisou refazer o último ano do ensino médio.

Karl mal sabia português e estava em processo de adaptação: começando a conhecer pessoas, tendo que refazer a escola e enfrentando dificuldades para conseguir um trabalho no Brasil. Mas ele decobriu uma coisa que é comum entre brasileiros, camaroneses e  quase todas as pessoas no mundo: a necessidade em lidar com o dinheiro.

Quando fomos falar de educação financeira na escola estadual Barão de Ramalho, onde Karl estudava, na zona leste de São Paulo, os olhos dele brilharam.

“Eu recebi aquela educação financeira, por parte da minha mãe, que ensina que ‘nunca se sabe o dia de amanhã’ e por isso é preciso guardar dinheiro. Mas, mesmo assim, eu fazia muita bagunça com o meu dinheiro. Não sabia usar direito”, conta ele.

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Ao longo das aulas, Karl não aprendeu só a lidar com o dinheiro, como também a se planejar, criar objetivos concretos e, pela primeira vez, ouviu falar sobre o mercado financeiro.

“Eu não sabia que existiam tantas áreas assim dentro de um banco, com tantas possibilidades. Eu tenho uma tia que trabalha em banco em Camarões, mas o jeito que o sistema financeiro funciona aqui é diferente. É uma área muito grande”, diz.

Ele já tinha vontade de cursar uma faculdade de tecnologia da informação e, após descobrir o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e os diversos programas de bolsas de estudo que existem no Brasil, decidiu prestar vestibular com um objetivo: se qualificar e trabalhar em um banco ou empresa do mercado financeiro.

Com a ajuda das aulas de educação financeira da Multiplicando Sonhos e de amigos que fez ao longo do caminho, entendeu quais estratégias utilizar para conseguir um trabalho no Brasil e assim o fez. Hoje, estudante de TI, ele também é estagiário de compliance no banco Safra.

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“O fato de eu falar inglês e francês, que são as duas línguas do meu país, foi um ponto positivo para eles (do banco)”, conta Karl. Qual é a lição aprendida? Que ninguém é incompetente para o mundo do trabalho, mas talvez só esteja procurando oportunidades no local errado, onde suas melhores competências não são úteis ou valorizadas.

Os jovens do nosso País só vão descobrir seu valor, suas competências e oportunidades, se tiverem alguém que as mostre. Alguém que mostre o caminho. E a educação financeira faz justamente isso: dá o caminho.

Me sinto feliz porque o meu caminho ter cruzado com o caminho do Karl. Desejo sucesso e felicidade a ele e sua família.

Colaborou Giovanna Castro

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