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Colunista

Por que escola pública e educação financeira devem andar de mãos dadas

Investir na melhoria da escola pública é também garantir um futuro financeiro mais sólido, redirecionando recursos para ferramentas que potencializam o aprendizado

Por Evandro Mello

15/03/2025 | 7:25 Atualização: 14/03/2025 | 20:56

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Educação financeira na infância (Foto: Adobe Stock)
Educação financeira na infância (Foto: Adobe Stock)

Hoje vamos falar sobre escola pública e o relacionamento que temos com ela. Para quem está chegando aqui agora, vou me apresentar: sou Evandro Mello, fundador da Multiplicando Sonhos, aluno de escola pública e graduando em comércio exterior. Trabalhei em algumas instituições financeiras e sou um jovem apaixonado pelo Brasil. Tenho um sonho grande de transformar o meu país por meio do acesso aos conhecimentos de educação financeira e empreendedorismo.

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Sou um filho da escola pública e tive a oportunidade de estabelecer um bom relacionamento com meus ex-professores e com a direção da Escola Estadual Dom Pedro I, em São Miguel Paulista, zona leste de São Paulo. Morava a alguns quilômetros da escola e pegava um ônibus que demorava cerca de 15 minutos para chegar. Estudei todo meu ensino médio no período noturno, como muitos jovens, e o principal motivo de estudar à noite sempre foi porque eu trabalhava de manhã e em alguns dias fazia curso de idiomas.

Essa é a realidade de grande parte dos jovens da escola em que estudei. Lembro que na minha sala quase todos estudavam para que pudessem ajudar na renda familiar e conquistar o seus sonhos. Nas conversas que tínhamos no intervalo, um dos assuntos que geravam um certo incômodo era quando falávamos de dinheiro – ou seja, não era algo comum para conversar e alguns até evitavam porque diziam que esse assunto era motivo de briga e desentendimento em família.

Um olhar para o ensino público como potência

A Multiplicando Sonhos nasceu exatamente com objetivo de levar os conhecimentos de educação financeira para jovens de escolas públicas do ensino médio, em especial para os alunos do período noturno. Uma pesquisa realizada pela instituição Todos pela Educação apontou que 7 em cada 10 jovens que estão cursando o ensino médio trabalham e estudam. Esses dados corroboram o que vemos dentro das salas de aula das escolas atendidas com os nossos programas de educação financeira e empreendedorismo

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Como falei anteriormente, estudei em escola pública e a primeira escola que levamos as aulas da Educação Financeira foi na minha: impactamos diretamente 300 alunos e indiretamente mais 500 jovens, disseminando os conhecimentos de finanças em uma linguagem simples e sem os famosos jargões de mercado financeiro. Tudo explicado no bom português para que o tema fosse acessível e gerasse curiosidade em querer aprender mais sobre como organizar as próprias finanças e assim se planejar para realizar os sonhos.

Sempre tive o desejo de devolver para minha escola o que meus professores tinham feiro por mim e pelos meus colegas. O meu relacionamento com a escola pública sempre foi vivido de perto até porque eu conheço, como aluno e como empreendedor, a grande potência que são as escolas públicas. Não devemos olhar para o ensino público com o olhar de carência, mas sim com o olhar de potência. Muitos jovens precisam ser lapidados para que possam expor seus potenciais e criatividade para construir soluções que possam ajudar a própria escola pública.

  • Leia mais: O que aconteceria se os adolescentes tomassem as decisões no Congresso Nacional?

Coragem de começar a mudança

Uma escola publica de qualidade se constrói em conjunto com a sociedade na qual todos entendem e compreendem seu papel na formação dos jovens do Brasil. Nossa iniciativa é exemplo vivo de que juntos podemos construir pontes para essa mudança que tanto queremos. Com certeza você que está aí do outro lado lendo esse texto também já pensou em fazer algo pela sua escola e pela sua comunidade. Estou aqui para incentivar você a ter a coragem de começar a mudança!

Claro que temos alguns problemas nas escolas públicas e eles precisam ser resolvidos. Mas algo que aprendi com o meu pai é que o problema sempre estará aparente – já a solução será necessário buscar, construir, inventar. Em vez de ficar só falando, podemos escolher como fazer, com cada um fazendo a sua parte e melhorando. Pense o que você poderia fazer pela sua escola ou pela escola do seu filho. Talvez possa parecer simples, mas tenho certeza de que fará diferença na vida de alguém, seja cuidar melhor do banheiro, não jogar lixo no chão, pintar a escola, consertar uma mesa, ajudar na manutenção – são pequenas atitudes que fazem toda a diferença. Os detalhes estão ai e são importantes.

Cuidar melhor da escola pública é também cuidar melhor do nosso dinheiro e possibilitar que o investimento seja feito em outras ferramentas que também ajudarão no aprendizado. Consertar uma mesa em vez de jogar fora ou até mesmo reaproveitar: isso é exercer a responsabilidade cidadã e sustentável com o nosso planeta e estabelecer uma relação de cuidado. Assim como queremos que o nosso dinheiro seja bem usado, vamos querer usar muito bem os recursos conjuntos.

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Para terminar, quero deixar para vocês uma frase que ouvi em uma das escolas públicas que passei quando fui ministrar as aulas de educação financeira. Ouvi de uma aluna: em algum lugar do mundo alguém está muito feliz por você existir e hoje essa pessoa sou eu!
Então faça sua parte e em algum lugar alguém ficará muito feliz por você ter feito.

Conheça a Multiplicando Sonhos.

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