- Um possível conflito impactaria o mundo todo, com uma alta dos preços dos combustíveis, em razão da Rússia ser o terceiro maior produtor de petróleo e gás do planeta, o que acarretaria uma acelerada alta da inflação em diversos países
- Se olharmos o passado recente, com a crise do coronavírus, em que muitos afirmavam que o Bitcoin era uma proteção contra crises mundiais, não foi o que aconteceu na prática. A criptomoeda desabou, assim como o mercado de ações.
- Acredito na tese do BTC para a minha carteira e um evento pontual, como uma guerra ou uma pandemia podem destruir o valor momentaneamente, mas não são fatores determinantes para destruir os fundamentos deste ativo
O Bitcoin já esteve descorrelacionado do resto do mundo. Mas isso ocorreu em um período em que o mercado ‘tradicional’ ainda não alocava recursos nele, como os grandes fundos de investimento, por exemplo. Apesar da possibilidade de guerra entre Rússia e Ucrânia ter diminuído, fica a incógnita do que aconteceria com a criptomoeda caso o pior acontecesse. Apesar do passado não determinar o futuro, é através dele que temos uma melhor previsibilidade do que deve acontecer.
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Qual a relação do Bitcoin com Rússia X Ucrânia?
Um possível conflito impactaria o mundo todo, com uma alta dos preços dos combustíveis, em razão da Rússia ser o terceiro maior produtor de petróleo e gás do planeta, o que acarretaria uma acelerada alta da inflação em diversos países. Aí você deve estar se perguntando: “ok, mas e o Bitcoin nesta história”?
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Se olharmos o passado recente, com a crise do coronavírus, em que muitos afirmavam que o Bitcoin era uma proteção contra crises mundiais, não foi o que aconteceu na prática. A criptomoeda desabou, assim como o mercado de ações. Isso quer dizer que, todos os investimentos de renda variável, exceto o ouro e dólar, que são reservas de valor, caminham juntos e quando o caos se aproxima, os grandes investidores se livram destes ativos o mais rápido que podem e, consequentemente, a cotação deles desaba.
Isso acontece por um motivo muito simples. Diversos fundos de investimento colocaram o Bitcoin e outras criptomoedas em suas carteiras e quando existe um risco global, pouco importa se os gestores acreditam que as moedas digitais tem um futuro brilhante pela frente. É o famoso salve-se quem puder. O gestor precisa entregar performance para os seus clientes todos os meses, ou seja, o que importa é o que acontece no curto prazo.
Bitcoin acompanha as bolsas globais:
Na prática, se as bolsas globais desabam o Bitcoin tende a acompanhar estas quedas, porém, com uma diferença. Ele cai com muito mais força e velocidade e sobe na mesma proporção. Se ocorresse uma guerra, eu compraria mais criptomoeda. Acredito na tese do BTC para a minha carteira e um evento pontual, como uma guerra ou uma pandemia podem destruir o valor momentaneamente, mas não são fatores determinantes para destruir os fundamentos deste ativo.
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Então quer dizer que nada pode destruir o potencial de valorização?
Errado. Quando investir pense sempre no pior cenário que pode acontecer, como um problema grave na blockchain ou uma nova criptomoeda surgindo e tomando o lugar do Bitcoin. Digo isso porque quando pensamos em 10 coisas que podem dar errado, existem mais 10 que ainda nem se quer imaginamos.
Enfim, guerra nunca é bom. Mas se ela vier, meu lado antifrágil está pronto para agir!
Aliás, montei um grupo vip no WhatsApp para você poder acompanhar em tempo real o que está acontecendo na Rússia x Ucrânia e seu impacto nos investimentos. Basta clicar neste link aqui.
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Leia mais sobre o impacto da Rússia e Ucrânia no Bitcoin e Bolsa de valores.