Investimento não é cassino

Fabrizio Gueratto tem quase 20 anos de experiência no mercado financeiro. É especialista em investimentos, professor de MBA em Finanças, autor do livro “De Endividado a Bilionário”, fundador da Gueratto Press e criador do Canal 1Bilhão, com quase 21 milhões de visualizações no YouTube

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Fabrizio Gueratto

Como um ex-jogador do São Paulo me ajudou a ser milionário

Um jogador de futebol, zagueiro, chamado Edcarlos, me ensinou muito sobre educação financeira

Edcarlos jogou em grandes clubes brasileiros como São Paulo, Fluminense, Grêmio e Atlético Mineiro - Foto: Divulgação/CAM
  • Um jogador de futebol chamado Edcarlos, zagueiro do São Paulo Futebol Clube, me ensinou. Uma vez ele me disse que quando ganhava R$ 300 jogando na Bahia ele já guardava dinheiro. Quando ele passou a receber R$ 35 mil por mês no São Paulo era fácil para ele guardar
  • Parece fácil, mas na época alguns jogadores ganhavam R$ 100 mil por mês e viviam endividados, pois compravam como carros de luxo, por exemplo. Se você ganha pouco, mesmo que você junte todos os meses, dificilmente você será milionário. Só esta atitude não basta

Você vai ler aqui um artigo com dicas práticas, que eu usei para chegar no primeiro milhão. Se prepare, porque você não vai ver fórmula mágica, mas vai perceber que a raiz dos seus problemas está no seu comportamento e não em quanto você ganha por mês.

A primeira coisa que você precisa entender é que seus pais provavelmente fizeram o melhor que podiam por você, mas ensinaram algo muito, mas muito errado, que acaba com a vida financeira de qualquer pessoa. É o famoso: “Fabrizio, quando sobrar um dinheiro, guarda”.

Gastar dinheiro enche o cérebro de dopamina

Aí reside o primeiro problema. Gastar é bom, pois enche o nosso cérebro de dopamina, um dos hormônios do prazer ligado a recompensa. É por isso que geralmente não sobra dinheiro no final do mês. O correto seria: o primeiro dinheiro que entra a gente guarda e com o resto a gente vive. Não importa se é 10% ou 20% do seu salário ou da sua remuneração mensal.

Eu tive que aprender isso com a vida. Um jogador de futebol chamado Edcarlos, que foi zagueiro do São Paulo Futebol Clube, me ensinou. Uma vez ele me disse que quando ganhava R$ 300 jogando na Bahia ele já guardava dinheiro. Quando ele passou a receber R$ 35 mil por mês no São Paulo era fácil para ele guardar.

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Parece fácil, mas na época alguns jogadores ganhavam R$ 100 mil por mês e viviam endividados, pois compravam como carros de luxo, por exemplo. Se você ganha pouco, mesmo que você junte todos os meses, dificilmente você será milionário. Só esta atitude não basta.

Nesta mesma época eu entendi que todos os bilionários da lista da revista Forbes eram empreendedores, até mesmo Warren Buffett, que possui uma empresa, além de ser investidor. Entendi que precisaria desenvolver o meu comportamento empreendedor.

A importância de desenvolver o comportamento empreendedor

Quando falo em desenvolver o comportamento empreendedor, você não necessariamente precisa abrir uma empresa. Você pode ser empreendedor dentro da empresa em que você trabalha. Com isso, é provável que você suba de cargo ou até mesmo vire sócio desta empresa no futuro. Esse foi meu segundo ensinamento para chegar ao primeiro milhão. Mas ainda faltava mais coisa. Saber investir.

Não é difícil, mas exige dedicação. Por exemplo, se você investir R$ 1 mil todos os meses, em um CDB que rende 1% ao mês, em 20 anos você se torna milionário. Claro que precisamos diversificar, ter renda variável na carteira, entre outras coisas.

Depois veio outro ensinamento. Eu não posso ter uma única fonte de renda, porque ela pode secar. Pessoas são demitidas e empresas quebram todos os dias. Logo que estabilizei minha primeira empresa, abri a segunda, depois a terceira e agora estou na quarta. E não pretendo parar. Mas para conseguir tudo isso, vem o quinto ensinamento. É preciso aumentar sempre o network, a sua rede de relacionamentos.

Você precisa entender a importância do network agora

Ninguém nasce com network. A gente cria durante a vida. Sendo interessante e não interesseiro. Dificilmente alguém que anda sempre com as mesmas pessoas consegue crescer profissionalmente. Em geral, o introvertido é o último a subir de cargo. Talvez você esteja pensando: “mas eu não tenho vocação para ser empreendedor. Eu não tenho jeito para fazer amizades. Eu sou tímido”.

Neste caso eu te devolvo com uma outra afirmação. Nosso comportamento pode ser mudável pelo ambiente e pelas pessoas que convivemos. Nós não somos nada. Nós, momentaneamente, estamos!

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