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- Para quem ainda não conhece o termo, as sextechs são empresas que nasceram para entregar soluções para o setor de bem-estar sexual
- Grandes players do mercado estão de olho em parcerias com as pequenas marcas, assim como aconteceu no mercado de cervejas na última década
O investidor precisa olhar novos mercados além dos tradicionais. As menções a “bem-estar sexual” no Twitter cresceram seis vezes no período entre 2018 e 2021. O número de matérias publicadas nos veículos de comunicação, além de filmes e séries abordando o tema também cresceu. No Brasil, o cenário é bem otimista e deve ser impulsionado pelo aumento da demanda dos consumidores.
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Nos últimos tempos, também surgiram novos termos no mundo dos negócios, como sextechs, femtechs e V-Care. Para quem ainda não conhece o termo, as sextechs são empresas que nasceram para entregar soluções para o setor de bem-estar sexual. “Bem-estar sexual não é apenas fazer sexo, ter prazer e/ou promover o erotismo. Também está na forma como nos relacionamos com o nosso corpo, o quanto temos de intimidade com nós mesmas e por isto, falamos de autocuidado e autoconhecimento”, explica Chris Marcello, idealizadora e CEO da Sophie Sensual Feelings.
As sextechs são empresas, fundadas principalmente por mulheres, que por meio de seus produtos e serviços promovem a sexualidade com foco na própria mulher como público consumidor. “O ecossistema das sextechs já conta com plataformas de educação, aplicativos de empoderamento e saúde íntima, novas formulações em produtos cosméticos e de saúde (produtos v-care ou vagina friendly – produtos compatíveis com a microbiota vaginal), toys interativos”, diz Chris.
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Desde então, o segmento vem ganhando força no Brasil, com entrantes que reforçam o mesmo olhar e surfam na mesma onda, garantindo maior expressão e atratividade para o setor que estima atingir U$ 108 bilhões globalmente até 2027.
Para Tuanny Blumer, sócia da marca, um grande aliado para o crescimento desse mercado será o aumento de pontos de vendas, com parceiros em lojas físicas e on-line. “Queremos que o e-commerce da Sophie tenha uma fatia de pelo menos 30% até o final de 2023, por isso encontramos parceiros fortes e estratégicos que estão nos auxiliando nessa nova etapa”.
Grandes players do mercado estão de olho em parcerias com as pequenas marcas, assim como aconteceu no mercado de cervejas na última década. Executivos como José Manuel da Silva, vice-presidente de Novos Negócios da Natura &Co América Latina, Daniel Knopfholz, vice-presidente de tecnologia do grupo Boticário e Denise Door, diretora de marketing da Amaro, endossam este movimento.