A web 3.0 é uma realidade e deve acelerar ainda mais nos próximos anos. Junto com este novo mundo que surge, sem donos da internet, estão as criptomoedas, como o bitcoin (BTC), os protocolos DeFi e as NFTs.
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As NFTs, nada mais são do que ativos digitais únicos, como um quadro da Monalisa, por exemplo. Só existe aquele e a tecnologia da criptrografia não permite que este seja copiado. Muita gente ficou sabendo o que era uma NFT quando Neymar pagou R$ 6 milhões pelo famoso Bored Ape, que permite fazer parte de um grupo exclusivo com grandes empresários e famosos, como o cantor Justin Bieber.
Confesso que estava na dúvida se realmente Neymar havia desembolsado este valor e então liguei para um grande amigo. Ele confirmou que o astro do futebol havia pago aquela fortuna pelo token. Porém, no ativo comprado por Neymar, existe uma funcionalidade real, um benefício tangível, independentemente de você achar que vale ou não vale o valor. É o equivalente a você ter um NFT que permite acesso ao melhor camarote do estádio em todos os jogos. Neste caso, o valor intrínseco não é exatamente a figurinha digital que está no seu celular, mas sim, o que ela proporciona.
O gol mais bonito até agora da Copa do Mundo do Catar, do jogador Richarlison, da seleção brasileira, virou um NFT e está disponível no maior site do mundo desse tipo de ativo digital, o Open Sea. Está sendo negociado pelo valor básico de R$ 140 mil, ou 22 ethereuns. Mas a pergunta que fica é: qual a funcionalidade?
Por exemplo, o comprador poder explorar comercialmente, vender para empresas que queiram usar a imagem em publicidade ou algo que justifique o valor. Mas a princípio, não é este o caso. É simplesmente uma NFT do gol. Uma imagem digital criptografada para ser única.
Sinceramente, exceto que você seja um super fã da Copa do Mundo e do jogador, não vejo sentido em “investir” R$ 140 mil neste ativo digital, principalmente em um momento de contração do mercado global de renda variável, é um risco que não vale a pena correr. Simplesmente não faz sentido.
As NFTs, criptomoedas e demais ativos digitais vieram para ficar, isto é um fato. Porém, a pergunta que fica é: quais irão sobreviver?
Assista ao vídeo exclusivo sobre as empresas que valem menos do que a seleção basileira.