- A transnacional brasileira, por meio de sua subsidiária Eve Urban Air Mobility, fechou um acordo para a fabricação de 100 veículos voadores elétricos junto a Bristow Group
- Diferentemente dos helicópteros, os carros voadores são movidos por energia elétrica e seu foco é em voos curtos
- Desde que começou a pandemia, as empresas do setor aéreo têm sofrido significativamente em decorrência do isolamento social e das medidas restritivas de circulação
É comum ver na ficção o futuro retratado com pranchas independentes e flutuantes, robôs “humanizados” e carros voadores. A Embraer já está tornando uma realidade tais veículos. A transnacional brasileira, por meio de sua subsidiária Eve Urban Air Mobility, fechou um acordo para a fabricação de 100 veículos voadores elétricos junto a Bristow Group, líder em soluções globais de voos verticais, até 2026.
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A ideia das duas companhias é produzir veículos aéreos (eVTOL) menos barulhentos que o helicóptero e sem emissão de gases, prejudiciais ao meio ambiente. O veículo serviria como uma espécie de táxi aéreo, barateando as viagens.
Aparentemente, a Embraer não está sozinha na corrida pelos carros voadores. À frente, na oferta de carros voadores, estão também as companhias aéreas Gol (GOLL4) e a Azul (AZUL4) que estão com acordos para oferecer os veículos aéreos a partir de 2025.
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Diferentemente dos helicópteros, os carros voadores são movidos por energia elétrica e seu foco é em voos curtos, entre cidades ou pela própria cidade.
Tecnologia: ponto de partida
O mundo após a internet não foi mais o mesmo: novas linguagens, culturas, vocabulário, comunicação. Apesar de não termos ainda os carros voadores ou robôs que passeiam com os nossos pets, uma coisa é fato: não somos do mesmo jeito que as gerações de 1950 ou 1960. Muita coisa se adaptou às novas tendências tecnológicas e, inclusive, as companhias tiveram que seguir esta linha para não perder seu espaço no mercado.
Com ou sem carros voadores: como ficam as ações das aéreas?
Desde que começou a pandemia, as empresas do setor aéreo têm sofrido significativamente em decorrência do isolamento social e das medidas restritivas de circulação. Com ou sem os carros voadores, as companhias aéreas (GOLL4; AZUL4; EMBR3) sinalizam já uma recuperação da quantidade de voos e mostram que o setor de turismo interno já aponta melhoria.
Infelizmente, com todo o baque global que a pandemia causou no setor de aviação, algumas companhias não conseguiram “aguentar as pontas” e acabaram entrando em recuperação judicial, como por exemplo a Latam.
O tombo foi tão grande em 2020, que o setor de aviação apresentou queda da demanda em 95% – já imaginou ter que arcar com todos os custos fixos tendo a demanda diminuída em tal magnitude? Por outro lado, supostamente a Gol e Azul estão saindo mais fortes da pandemia e podem aproveitar o espaço do mercado para o crescimento.
Tudo indica que o pior já passou, mas ainda não estamos em níveis pré-pandemia. A recuperação do setor deve aparecer mesmo no final de 2022 ou começo de 2023. Entretanto, as festas de final de ano deste ano podem melhorar o otimismo com o setor.
Ansiosos para chegar de carro voador no almoço em família ou, ainda, passar o feriadão na praia sem pegar aquele trânsito que todo paulistano sabe bem como é? A inovação a gente deixa a cargo dos empreendedores. Que comecem os jogos!
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