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Colunista

Contra-ataque: a resposta da China às novas tarifas de Trump

O país asiático pode empregar medidas para minimizar danos e reafirmar sua influência global

Por Thiago de Aragão

12/02/2025 | 18:34 Atualização: 12/02/2025 | 18:34

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EUA e China enfrentam guerra comercial, que afeta bolsas de valores pelo mundo. (Foto: Adobe Stock)
EUA e China enfrentam guerra comercial, que afeta bolsas de valores pelo mundo. (Foto: Adobe Stock)

Com Donald Trump reacendendo sua agenda nacionalista econômica criando tarifas sobre produtos chineses, Pequim enfrenta um desafio familiar: como retaliar efetivamente sem escalar as tensões a um nível incontrolável.

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Se as políticas anteriores de guerra comercial de Trump servirem de indicação, a China provavelmente empregará uma combinação de contramedidas econômicas, diplomáticas e estratégicas para minimizar danos e reafirmar sua influência nos mercados globais.

Mas, desta vez, Pequim está mais preparada, tendo aprendido com a guerra tarifária de 2018-2019 e diversificado suas estratégias comerciais.

Fortalecendo alianças comerciais alternativas

Uma das respostas mais efetivas da China às tarifas americanas tem sido a expansão de laços econômicos com outros importantes parceiros comerciais. A Parceria Econômica Regional Abrangente (RCEP), que inclui as nações da ASEAN, Japão, Coreia do Sul, Austrália e Nova Zelândia, oferece à China um poderoso bloco comercial regional que pode absorver parte do choque econômico das tarifas americanas.

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Além disso, Pequim poderia intensificar o comércio com a União Europeia e a América Latina, fortalecendo a resiliência de sua cadeia de suprimentos enquanto reduz a dependência do mercado americano.

A China também aprofundou seus laços com o Sul Global através de iniciativas como a Nova Rota da Seda (BRI) e aumentou investimentos na África e América do Sul. Se as tarifas americanas tornarem os produtos chineses menos competitivos no mercado americano, Pequim pode redirecionar seu foco para economias emergentes mais abertas ao capital e à tecnologia chineses.

Retaliação direcionada a setores americanos

Historicamente, a China respondeu às tarifas americanas com contramedidas cuidadosamente calibradas, mirando indústrias e regiões politicamente significativas para a liderança americana. Se as novas tarifas de Trump atingirem fortemente as exportações chinesas, Pequim poderia impor tarifas retaliatórias sobre exportações americanas importantes como soja, automóveis e produtos tecnológicos — setores que afetam significativamente estados cruciais no ciclo eleitoral americano.

Além disso, a China poderia usar sua dominância em minerais terras raras, que são críticos para as indústrias tecnológica e de defesa americanas. Ao restringir exportações ou aumentar preços, Pequim poderia pressionar fabricantes e fornecedores militares americanos, forçando Washington a repensar sua abordagem.

Manobras monetárias e financeiras

A China já usou no passado a valorização do yuan como ferramenta para compensar impactos tarifários. Se as tarifas de Trump aumentarem os custos para exportadores chineses, Pequim poderia permitir um leve enfraquecimento do yuan, tornando seus produtos mais competitivos nos mercados globais apesar das maiores tarifas americanas. Adicionalmente, a China poderia acelerar esforços para internacionalizar o yuan, promovendo seu uso no comércio global para reduzir a dependência do dólar americano.

Outra potencial estratégia financeira é aproveitar as vastas reservas chinesas em títulos do Tesouro americano. Embora uma venda agressiva seria mutuamente prejudicial, desinvestimentos seletivos poderiam enviar um sinal de alerta a Washington sobre os riscos do confronto econômico.

Resistência legal e diplomática

A China tem recorrido cada vez mais a instituições internacionais como a Organização Mundial do Comércio (OMC) para contestar restrições comerciais americanas. Embora Trump historicamente tenha desprezado a OMC, uma queixa formal ainda sinalizaria o compromisso de Pequim com uma ordem baseada em regras, contrastando com o unilateralismo de Washington. Além disso, a China pode usar canais diplomáticos para mobilizar aliados europeus e asiáticos contra as tarifas de Trump, retratando os EUA como um parceiro comercial não confiável.

O jogo longo: apostando em mudanças globais

Pequim também pode adotar uma abordagem paciente, apostando em mudanças geopolíticas que poderiam enfraquecer a influência americana. As políticas protecionistas de Trump frequentemente alienam aliados dos EUA, e a China poderia usar isso para se apresentar como um parceiro econômico mais estável. Se as tarifas de Trump levarem à inflação ou instabilidade econômica nos EUA, empresas americanas podem reagir, criando pressão doméstica para aliviar as tensões comerciais.

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Por fim, a resposta da China será calculada, visando proteger seus interesses econômicos sem escalar para uma guerra comercial total. Embora as tarifas de Trump apresentem um desafio, as parcerias comerciais diversificadas de Pequim, contramedidas estratégicas e planejamento econômico de longo prazo lhe dão ferramentas poderosas para reagir. A batalha não será apenas sobre tarifas — será um teste de resistência, influência e paciência estratégica em uma ordem global em evolução.

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