• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Colunista

A geopolítica do aço diz muito sobre a economia de um país

A siderurgia diz muito sobre a capacidade de um país de se revelar e se posicionar nas relações internacionais

Por Thiago de Aragão

27/09/2023 | 16:02 Atualização: 27/09/2023 | 16:02

Receba esta Coluna no seu e-mail
Foto: Envato Elements
Foto: Envato Elements

A geopolítica do aço não é tão comentada ou debatida fora dos círculos técnicos. Muito se fala da geopolítica de forma geral ou de subcategorias mais específicas como a “geopolítica dos alimentos”, a “geopolítica da energia” ou a “geopolítica da cadeia de produção”.

Leia mais:
  • Entenda a importância dos portos da China para a economia
  • Crise na China põe Xi Jinping diante de dilema; e pode sobrar para o Brasil
  • BRICS serve para um único país consolidar sua liderança. Veja
Cotações
17/10/2025 0h05 (delay 15min)
Câmbio
17/10/2025 0h05 (delay 15min)

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Como fornecedor da indústria de base, a siderurgia diz muito sobre a capacidade de um país de se revelar e se posicionar no universo das relações internacionais. Sendo um setor estratégico, o sentido lógico seria o Estado moldar sua narrativa e política externa para se adequar aos seus setores estratégicos, e não o contrário, com o setor e suas empresas (pequenas, médias ou grandes) tendo que se adaptar ao que o governo faz ou deixa de fazer neste âmbito.

O Brasil é um dos principais produtores de aço no mundo (34 milhões de toneladas em 2022). No entanto, estamos a anos-luz da China, que produziu acima de 1 bilhão de toneladas no mesmo período. Existem inúmeras razões para essa disparidade. Porém, o mais importante é o que se faz com o excesso dessa produção.

Publicidade

A China vive um momento chave de definição do rumo de sua economia. A transição de uma economia à base de investimentos do Estado para uma economia de consumo não ocorre sem deixar uma trilha de mortos e feridos. Esses feridos não estão necessariamente na China.

Com a construção civil vivendo um momento complicado, dada às recentes dificuldades das principais construtoras do país, há uma incógnita sobre como o mercado chinês irá absorver a quantidade de aço produzida. A queda no consumo interno levará a China a exportar cada vez mais, subsidiando o preço do aço a um ponto que inviabilize a competição. Assim, mantém sua indústria rodando e evita um efeito dominó de esfacelamento de outros setores.

Nesse processo de exportação subsidiada (dumping), o Brasil tende a ser um destino interessante para o aço chinês. A produção brasileira não é tratada pelo governo como uma indústria estratégica, fazendo com que o aço chinês que chega aqui encontre uma “avenida” perfeita para expandir ainda mais sua presença.

Países no mundo inteiro buscam se proteger aumentando consideravelmente suas tarifas de importação. No entanto, isso é uma via problemática de mão dupla, pois, em países que possuem um alto grau de dependência em relação à China (como o Brasil), uma ação tarifária considerada hostil tende a gerar uma retaliação por parte de Pequim, que mira, não só o setor em questão, mas outros mais. No nosso caso, o agro certamente estaria na mira chinesa para retaliações em cima de ações que fossem tomadas contra o aço chinês que entra no Brasil.

Publicidade

Isso coloca a siderurgia brasileira numa sinuca de bico. O setor não precisa de ajuda do governo, precisa antes de mais nada, de definição e eficiência. Em 2027, várias siderúrgicas brasileiras presenciarão o fim da vida útil de seus fornos.

A substituição é custosa e definirá a estratégia de produção dos próximos 30 anos (vida útil dos fornos). Essas empresas deverão adotar fornos com tecnologia de funcionamento a gás, para que seu produto mais sustentável encontre mais espaço na Europa, ou deverão ir pelo caminho tradicional?

A dúvida paira em cima da viabilidade colocada pelo governo brasileiro. Para que um forno funcione a gás, o governo deveria se levantar da cadeira e agir em relação a políticas de hidrogênio e de outros combustíveis sustentáveis. Sem uma ação definitiva, os próximos 30 anos poderão determinar uma inundação de aço chinês no território brasileiro e a asfixia de um setor altamente estratégico para o País.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Brasil
  • China
  • Governo
  • metal
  • siderurgia

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Braskem (BRKM5) na mínima em 15 anos: vale a pena investir ou o barato sai caro?

  • 2

    Gol fora da Bolsa: analistas veem prêmio de 23% para investidor; migração para a Azul entra no radar

  • 3

    Herança na mira: cobrança de imposto muda com a reforma tributária; os ricos vão pagar mais?

  • 4

    Rating AAA tem risco? Corrida por papéis isentos cria distorção e crédito privado já paga menos que o Tesouro

  • 5

    Tesouro IPCA+ 8%: entenda por que o juro tentador pode custar caro na carteira do investidor

Publicidade

Quer ler as Colunas de Thiago de Aragão em primeira mão? Cadastre-se e receba na sua caixa de entrada

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso do Estadão E-investidor.

Cadastre-se e receba Coluna por e-mail

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso do Estadão E-investidor.

Inscrição feita com sucesso

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Cartão Primeira Infância Carioca: o que é o benefício lançado no Rio de Janeiro?
Logo E-Investidor
Cartão Primeira Infância Carioca: o que é o benefício lançado no Rio de Janeiro?
Imagem principal sobre o Cartão Primeira Infância: quem recebe Bolsa Família tem direito?
Logo E-Investidor
Cartão Primeira Infância: quem recebe Bolsa Família tem direito?
Imagem principal sobre o FGTS: 3 cidades de São Paulo que podem solicitar o saque calamidade
Logo E-Investidor
FGTS: 3 cidades de São Paulo que podem solicitar o saque calamidade
Imagem principal sobre o FGTS: qual o valor da parcela que será possível antecipar, após novas regras?
Logo E-Investidor
FGTS: qual o valor da parcela que será possível antecipar, após novas regras?
Imagem principal sobre o Auxílio Emergencial: dá para parcelar a devolução do benefício?
Logo E-Investidor
Auxílio Emergencial: dá para parcelar a devolução do benefício?
Imagem principal sobre o Salário-maternidade: o que é preciso fazer para receber o benefício do INSS?
Logo E-Investidor
Salário-maternidade: o que é preciso fazer para receber o benefício do INSS?
Imagem principal sobre o Lote extra do abono salarial: quem tem direito ao pagamento?
Logo E-Investidor
Lote extra do abono salarial: quem tem direito ao pagamento?
Imagem principal sobre o Lote extra do abono salarial: veja calendário dos próximos pagamentos de 2025
Logo E-Investidor
Lote extra do abono salarial: veja calendário dos próximos pagamentos de 2025
Últimas: Colunas
A fuga dos milionários do Brasil custa caro e quase ninguém está calculando isso
Fabrizio Gueratto
A fuga dos milionários do Brasil custa caro e quase ninguém está calculando isso

Governo contabiliza benefícios, mas ignora perdas de quem decide investir no exterior. Essa é a matemática que ninguém quer fazer

16/10/2025 | 15h16 | Por Fabrizio Gueratto
Como plataformas e fintechs estão redesenhando o sistema financeiro brasileiro
Einar Rivero
Como plataformas e fintechs estão redesenhando o sistema financeiro brasileiro

Plataformas de investimento e FGC justificaram aumento da captação de recursos e democratização dos investimentos

15/10/2025 | 14h05 | Por Einar Rivero
Quem tem medo de 2028? Isa Energia (ISAE4) avisa que está com dividendos bem controlados até lá: “Parecem renda fixa”
Katherine Rivas
Quem tem medo de 2028? Isa Energia (ISAE4) avisa que está com dividendos bem controlados até lá: “Parecem renda fixa”

A coluna participou do Isa Energia Day e conta todas as percepções sobre a empresa com sinceridade

14/10/2025 | 15h30 | Por Katherine Rivas
No Bitcoin, o que importa não é o preço — é o tempo
Vitor Miziara
No Bitcoin, o que importa não é o preço — é o tempo

Não importa para quanto vai o Bitcoin: num cenário de alocação eficiente o “quando” passa a ser mais relevante do que o preço

14/10/2025 | 14h00 | Por Vitor Miziara

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador