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Comportamento

Saiba como a situação financeira dos brasileiros piorou em 2022

O levantamento da Boa Vista ouviu mais de 1.500 pessoas no 1º semestre deste ano; o grau de confiança é de 95%

Saiba como a situação financeira dos brasileiros piorou em 2022
Finanças preocupam os brasileiros, segundo levantamento. (Foto: Envato Elements)
  • A percepção cresceu 6 pontos percentuais em comparação ao semestre anterior (39%). O levantamento ainda mostrou que,  para 29%, a percepção é de melhoria e, para 26% das pessoas ouvidas
  • Segundo a pesquisa, o porcentual de pessoas que se sentem endividadas neste primeiro semestre (97%) é o mesmo dos últimos seis meses de 2021

Por Abel Serafim, especial para o E-Investidor – A situação financeira piorou para 45% dos consumidores brasileiros no primeiro semestre deste ano em relação ao segundo semestre de 2021, aponta a Pesquisa Perfil do Consumidor, da Boa Vista SCPC, divulgada nesta quarta-feira (17).

A percepção de que a situação financeira do brasileiro está pior em 2022 cresceu 6 pontos percentuais em comparação ao fim do ano passado (39%). O levantamento ainda mostrou que, para 29% dos entrevistados, a percepção é de melhoria e, para 26% das pessoas ouvidas, a situação segue igual.

De acordo com a Boa Vista, mais de 1.500 consumidores de todo o País responderam o questionário da pesquisa durante o primeiro semestre deste ano. O grau de confiança é de 95%, com margem de erro de 3%.

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Cerca de seis em cada dez pessoas ouvidas afirmaram que mais de 50% da renda está comprometida com o pagamento das dívidas. Para 71%, está difícil se livrar do atraso e pagar as contas em dia.

“Mesmo com a taxa de desemprego em queda, outros fatores pesam sobre o orçamento dos consumidores: o comprometimento da renda continua sendo alto, assim como a inflação e os juros”, diz Flávio Calife, economista da Boa Vista.

“A taxa de inadimplência das famílias está numa tendência de alta desde o final do ano passado e em 2022 essa tendência ganhou um pouco mais de força. Outros fatores, como a liberação do FGTS e o aumento do Auxílio Brasil, junto da melhora dos números no mercado de trabalho, podem até suavizar esse movimento de alta, mas não devem ser suficientes para revertê-lo”, complementa.

Segundo a pesquisa, o porcentual de pessoas que se sentem endividadas neste primeiro semestre (97%) é o mesmo dos últimos seis meses de 2021. Para 40% dos entrevistados, a quantidade de dívidas aumentou nos primeiros seis meses de 2022. Já, para 32%, diminuiu. A maioria dos consumidores consultados (90%) esperam melhorar as finanças no próximo ano.

Perguntados sobre as contas que deixariam de pagar primeiro no caso de redução de renda, 49% dos entrevistados responderam que optariam  pela renegociação de financiamentos por meio de carnês e boletos, seguido de cartão de crédito (37%), empréstimo e despesa de cheque especial (14%).

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