• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Guias Gratuitos
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Guias Gratuitos
  • Newsletter
  • Análises Ágora
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Comportamento

‘Grupo LGBTQIA+ tem medo de ir a uma agência bancária’, diz Pride Bank

CEO Márcio Orlandi vê que há oportunidade de crescimento para a fintech no mercado

Por E-Investidor

28/06/2021 | 17:26 Atualização: 28/06/2021 | 17:41

Márcio Orlandi, CEO da Pride Bank. (Foto: Divulgação)
Márcio Orlandi, CEO da Pride Bank. (Foto: Divulgação)

(Levy Teles, especial para o E-Investidor) – A primeira fintech com serviços de banco digital do mundo voltada para o público LGBTQIA+. Assim se define a Pride Bank, fundada em novembro de 2019 e aberta ao público em agosto de 2020 pela jornalista Maria Fuentes, mulher lésbica. Depois de anos de voluntariado em ONGs voltadas ao grupo, ela percebeu que a arrecadação era uma das principais lacunas do coletivo. Em resposta, se uniu a Alexandre Simões e Márcio Orlandi para fundar a empresa.

Leia mais:
  • Por que os gastos da terceira idade devem subir depois da pandemia
  • Climate Bonds Initiative: “Risco climático é risco de investimento”
  • Arcuri indica os melhores investimentos com a Selic atual
Imagem de background da newsletter Imagem de background da newsletter no mobile
News E-Investidor

Assine a nossa newsletters e receba notícias sobre economia, negócios e finanças direto em seu e-mail

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

“Precisávamos encontrar um jeito de juntar dinheiro para coletivos”, diz Orlandi. Vale ressaltar que 5% da receita bruta da empresa é destinada para ajudar o Instituto Pride, que hoje colabora em parceria com cinco organizações voltadas ao público.

Os fundadores acreditam que há grande potencial de crescimento no mercado para financiar eventos culturais para o grupo. A aposta tem fundamento: um estudo da OutNow, realizado em 2017 a pedido da Pride Bank, mostra que a população LGBTQIA+ adulta, estimada em cerca de 9,5 milhões de pessoas, tem um gasto anual de aproximadamente R$ 450 bilhões. O levantamento mostra ainda que quase 30% da comunidade no Brasil não tem cartão de crédito.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

No Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, Márcio Orlandi, CEO do Pride Bank e militante da causa, fala ao E-Investidor sobre a iniciativa e sobre os desafios do mercado de trabalho para a minoria. Veja os principais trechos da entrevista:

O Pride Bank foi criado para responder que tipo de necessidade?

Márcio Orlandi – O Pride Bank nasceu a partir de um incômodo que a Maria Fuentes tinha. Ela é uma mulher lésbica de 60 anos que já trabalha há muito anos com ONGs e coletivos, sempre muito engajada na comunidade LGBTQIA+ no Brasil.

A maior dificuldade para o grupo hoje é o dinheiro – e é ainda mais difícil para os coletivos porque eles são a última prioridade de empresa e de pessoas que doam. E se há dinheiro, você consegue quase tudo o que você precisa. Precisávamos encontrar um jeito de juntar dinheiro para essas pessoas, e aí veio a ideia de criar um cartão de crédito.

Publicidade

Hoje somos um banco digital com conta digital. Dá para fazer depósito, pagar boleto, fazer transferência, ter cartão de crédito e agora temos uma maquininha de pagamentos.

E-Investidor – O que representa para a Pride Bank ser a primeira fintech LGBTQIA+ do mundo?

Orlandi – Quando tivemos a ideia, nos questionamos: isso é algo que já existe em algum lugar? As pessoas precisam? Fizemos uma pesquisa com a comunidade no Brasil para investigar a satisfação do serviços bancários. A comunidade até é bancarizada, mas não é um valor tão alto. Enxergamos uma oportunidade.

Hvaia algumas queixas. Algumas pessoas relataram ter medo de ir a uma agência bancária e serem maltratadas. Tenho medo de fazer um empréstimo e ser negado por ser claramente gay, lésbica ou trans. Isso mostrou que havia o espaço para crescermos, e, por questão de momento ou evolução do mundo inteiro, fomos os primeiros.

Publicidade

E-Investidor – A fintech está perto de concluir um ano. Como você descreveria essa  jornada até agora?

Orlandi – Foi uma caminhada bem difícil. Nosso lançamento beta foi em 13 de novembro de 2019. Lançamos em beta porque algumas coisas não estavam entregues por conta da pandemia. Isso nos atrapalhou muito. Somos um banco pequeno e, portanto, não somos a prioridade de nossos parceiros. Sofremos com meses de atraso até ter tudo funcionando quando precisava. Só conseguimos sair da versão beta  em 17 de agosto de 2020.

E-Investidor – Vocês tiveram algum investimento direto de alguma outra empresa ou instituição?

Orlandi – Somos uma startup, mas não vivemos desse universo. A nossa visão foi colocar o banco no ar e depois pensar em investimentos e trazer alguém pra dentro. O Pride foi criado com o dinheiro e recursos dos sócios. Não queremos perder a essência.

Publicidade

E-Investidor – Quais os planos da Pride Bank nos próximos anos?

Orlandi – Não somos exclusivamente voltados para a comunidade: estamos abertos para todos, todas e todes que queiram fazer parte, mas nossos produtos são pensados para esse público. Nosso cartão de crédito aceita nome social e queremos nos transformar em um ecossistema de serviços com a comunidade LGBTQIA+ no Brasil.

Pensamos em criar seguro, plano de saúde, turismo, câmbio, investimentos e outras áreas que estejam preparadas para conversar sobre a comunidade. Podemos pensar, por exemplo, em uma carteira de investimentos de empresas que são LGBT friendly.

E-Investidor – Quais são os cuidados que vocês tomam contra LGBTfobia?

Publicidade

Orlandi – Não lidamos com nada diretamente, mas temos que tomar cuidados. Para enviar o cartão de crédito para a pessoa trans que ainda não é assumida para a família, por exemplo, é necessário ter certa sensibilidade em questionar qual nome deve aparecer no plástico. Há uma série de cuidados como este que são importantes.

E-Investidor – As oportunidades de crescimento se concretizaram?

Orlandi – Nos primeiros três dias que saímos do beta, os usuários chegaram aos milhares. Como a nossa capacidade de divulgação é pequena, ainda há oportunidade do Pride Bank crescer mais. Queremos devolver para a comunidade o que ela mais precisa: patrocinando eventos de cultura, entretenimento e esportes. A ideia é ser o maior patrocinador de cultura voltada para o público LGBTQIA+. Queremos marcar presença nesses lugares.

E-Investidor – Você é abertamente gay há pouco mais de dez anos e até faz palestras relatando a sua experiência. Como foi esse processo para você?

Publicidade

Orlandi – Fui casado com mulher até os 42 e, aos 43, separado, foi quando tive a minha primeira experiência com um homem e digo que começou a minha vida gay. Eu poderia ser o discreto, fora do meio, ou podia ser quem sempre fui, aberto, que não tem vergonha do que fala. Levou dois anos o processo de me autoafirmar. Eu ia militar pela causa de toda maneira que pudesse.

Além de contar minha história e usar como um ponto de referência, uma ajuda, eu também sou fundador de um coletivo chamado Caneca na Mesa. Você usaria sua caneca na sua mesa de trabalho?

A iniciativa veio de um grupo de amigos discutir ser LGBTQIA+ no trabalho, como é difícil, o medo de contar e perder emprego, virar piada no escritório. O Caneca na Mesa é formado por pessoas que se ajudam tirando dúvidas, trocando experiências, que pode dar certo, que pode ser assumir no mercado.

Quer ajudar alguma instituição da comunidade? Saiba como:

Casa Arouchianos

Idealizado por Helcio Beuclair, Rodrigo Costa e Lucas Kiler, em 2016, o grupo acolhe jovens LGBT que foram expulsos de casa.

Facebook
Instagram

Família STRONGER

Família LGBTI+ formada por cerca de 250 membros que organiza paradas LGBT nas periferias de São Paulo e fora da capital.

Facebook
Twitter
Instagram
Youtube

ELAS

Fundado em 2000 por cinco mulheres lésbicas que criaram uma nova estratégia para o avanço dos direitos das mulheres no país. Mobiliza recursos no Brasil e no exterior, com empresas, fundações, organismos internacionais e pessoas físicas e investe exclusivamente na promoção do protagonismo e da liderança das mulheres e pessoas LBT.

Facebook
Twitter
Instagram
Youtube

EternamenteSOU

Associação sem fins lucrativos criada em 2017 com o objetivo de atuar em prol das pessoas idosas LGBT pela implantação de serviços e projetos voltados ao atendimento psicossocial a essa população.

Facebook
Instagram
Youtube

Instituto Nice

OSC fundada em 2016 voltada à reinserção social e profissional de pessoas LGBTI. Referência nacional no resgate e acolhimento de vítimas do trabalho análogo ao escravo e exploração sexual de mulheres transexuais e travestis. Produziu a Primeira Parada LGBTI em Franco da Rocha.

Facebook
Instagram

 

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Banco digital
  • Bancos
  • Conteúdo E-Investidor
  • Finanças
  • Fintech
  • Pagamentos
Cotações
20/05/2025 18h36 (delay 15min)
Câmbio
20/05/2025 18h36 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Qual banco tem a menor taxa de juros para empréstimo e cheque especial?

  • 2

    Dólar cai 3,5% em março e mercado começa a revisar projeções. O que esperar para abril?

  • 3

    Os 12 melhores cartões de crédito de 2025 com milhas, cashback e anuidade zero

  • 4

    Golpe do “Pix errado”: veja como funciona e como não ser enganado

  • 5

    Consórcio vale a pena? Consórcio é uma forma de investimento? Especialistas respondem

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o 7 passos para criar um curso on-line e fazer uma renda extra
Logo E-Investidor
7 passos para criar um curso on-line e fazer uma renda extra
Imagem principal sobre o Como aprender inglês de graça? Confira 5 canais no YouTube que podem te ajudar
Logo E-Investidor
Como aprender inglês de graça? Confira 5 canais no YouTube que podem te ajudar
Imagem principal sobre o Aprenda a investir sem gastar nada: 5 cursos gratuitos para iniciantes
Logo E-Investidor
Aprenda a investir sem gastar nada: 5 cursos gratuitos para iniciantes
Imagem principal sobre o Optei por receber a restituição via Pix, tenho prioridade?
Logo E-Investidor
Optei por receber a restituição via Pix, tenho prioridade?
Imagem principal sobre o O que é bear market e bull market? Entenda os termos do mercado financeiro
Logo E-Investidor
O que é bear market e bull market? Entenda os termos do mercado financeiro
Imagem principal sobre o Como comprar passagens aéreas mais baratas? Especialista revela 3 truques
Logo E-Investidor
Como comprar passagens aéreas mais baratas? Especialista revela 3 truques
Imagem principal sobre o Quanto custa assinar o Crunchyroll em 2025? Veja os planos e compare os preços
Logo E-Investidor
Quanto custa assinar o Crunchyroll em 2025? Veja os planos e compare os preços
Imagem principal sobre o Tenho 60 anos, vou receber a restituição no 1º lote?
Logo E-Investidor
Tenho 60 anos, vou receber a restituição no 1º lote?
Últimas: Comportamento
Governo barra EaD na Medicina; veja quanto custa a mensalidade das melhores faculdades em 2025
Comportamento
Governo barra EaD na Medicina; veja quanto custa a mensalidade das melhores faculdades em 2025

Veja quais são os cursos de Medicina mais bem avaliados pelo MEC e compare as mensalidades das principais faculdades do país em 2025

19/05/2025 | 17h08 | Por Manuela Miniguini
Americanas (AMER3): 105 investidores já ingressaram em ação que pede ressarcimento por fraude bilionária
Comportamento
Americanas (AMER3): 105 investidores já ingressaram em ação que pede ressarcimento por fraude bilionária

ACP é coordenada pelo IBRACI e prazo para se juntar ao processo termina no dia 21 de abril; entenda

19/05/2025 | 16h41 | Por Jenne Andrade
Herança: novo projeto pode permitir um tipo diferente de testamento no Brasil
Comportamento
Herança: novo projeto pode permitir um tipo diferente de testamento no Brasil

Caso a proposta avance, as pessoas casadas terão a possibilidade de fazer um único testamento juntas

17/05/2025 | 07h00 | Por Beatriz Rocha
Veja o que pode mudar nas regras de herança com o novo Código Civil
Comportamento
Veja o que pode mudar nas regras de herança com o novo Código Civil

Entre as alterações mais controversas está a exclusão do cônjuge da categoria de herdeiro necessário

17/05/2025 | 07h00 | Por Beatriz Rocha
Ver mais

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador