

A agência de classificação de risco Fitch Ratings avalia que as empresas brasileiras estão bem posicionadas para enfrentar a volatilidade causada pelas eleições, mas terão desafios no ano seguinte por conta das grandes incertezas macroeconômicas.
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A agência de classificação de risco Fitch Ratings avalia que as empresas brasileiras estão bem posicionadas para enfrentar a volatilidade causada pelas eleições, mas terão desafios no ano seguinte por conta das grandes incertezas macroeconômicas.
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“A melhora de curto prazo dos indicadores econômicos e de atividade de negócios é positiva, mas o ambiente de negócios de 2023 permanece incerto”, diz Ricardo Carvalho, diretor-executivo da Fitch.
“O cenário de taxas de juros e inflação do próximo ano ditará a direção da demanda e da rentabilidade das empresas. Liquidez saudável, oferta abundante de crédito e cronograma de amortização da dívida administrável são fatores-chaves de suporte dos ratings”, completa.
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A agência afirma que uma recessão global aumentará os riscos e deixará o cenário econômico brasileiro mais complicado. Com baixo crescimento econômico, inflação e juros elevados, alto endividamento das famílias e um cenário fiscal desafiador, o ambiente operacional será inibido e, por isso, será crucial que o novo presidente tenha capacidade para resolver essas questões.
Pelo fato de o Brasil ter um histórico de intensa volatilidade macroeconômica, a Fitch destaca que as empresas já possuem reservas de caixa para suportar riscos de curto prazo.
Entre as organizações analisadas pela agência, 80% têm caixa superior à dívida de períodos mais curtos. Além disso, muitas organizações puderam se beneficiar da abundante oferta de crédito no mercado doméstico para refinanciar suas dívidas antes das eleições.
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