

O governo federal anunciou na noite desta quinta-feira (6) que vai zerar os impostos de importação dos alimentos considerados essenciais, como café, azeite carnes. A medida busca driblar a inflação sobre esse grupo e torná-los mais acessíveis para o consumidor final. A redução das alíquotas deve entrar em vigor nos próximos dias após serem aprovadas pela Câmara de Comércio Exterior (Camex).
“São medidas para reduzir preços, para favorecer o cidadão e a cidadã, para que ele possa manter o seu poder de compra, possa ter a sua cesta básica com preço melhor. Isso também acaba estimulando o setor produtivo e o comércio”, disse o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Geraldo Alckmin.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação do País, encerrou de 2024 com uma alta acumulada de 4,83%. Os preços de alimentos e bebidas foram os principais responsáveis por essa variação positiva. O grupo registrou o seu quarto aumento consecutivo em dezembro com uma alta de 1,18%, influenciada pelo avanço do preço das carnes (5,26%) e do café moído (4,99%).
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Já no IPCA de janeiro deste ano, os alimentos tiveram uma variação de 0,96%, sendo o segundo grupo com a maior variação positiva no período. Essa alta dos preços tem pesado sobre popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No início de fevereiro, o chefe do Poder Executivo
sugeriu para a população que buscasse produtos mais baratos para driblar os preços elevados dos alimentos. A proposta, no entanto, foi alvo de críticas.
Veja os itens que podem ter o preço reduzido para o consumidor final
- Azeite: (hoje, 9%)
- Milho: (hoje, 7,2%)
- Óleo de girassol: (hoje, até 9%)
- Sardinha: (hoje, 32%)
- Biscoitos: (hoje, 16,2%)
- Massas alimentícias (macarrão): (hoje, 14,4%)
- Café: (hoje, 9%)
- Carnes: (hoje, até 10,8%)
- Açúcar: (hoje, até 14%)
Com informações da Agência Brasil