O bitcoin (BTC) em dólar renova a sua máxima histórica ao conquistar a marca dos US$ 107 mil na tarde desta segunda-feira (16). Por volta das 15h (horário de Brasília), a maior criptomoeda em valor de mercado avançava 2,61%, sendo negociado a US$ 107,4 mil.
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Outras criptomoedas também acompanharam o movimento de ganhos. Durante o mesmo período, o ether – token nativo da rede ethereum – subiu 2,34%, sendo cotado a US$ 4 mil. Já os ativos XRP e Cardano (ADA) avançaram 1,37% e 0,9%, respectivamente.
As valorizações refletem a repercussão dos investidores sobre as recentes declarações de Donald Trump sobre o ativo digital. Em entrevista à CNBC no fim de semana, o presidente eleito dos Estados Unidos voltou a afirmar que deseja criar uma reserva estratégia de bitcoin para o país.
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As falas reforçam ainda mais ao mercado que, em 2025, as criptomoedas terão um ambiente econômico mais favorável nos EUA, o que sustenta o interesse dos investidores na moeda digital. Na última semana, os ETFs de bitcoin à vista apresentaram uma entrada líquida de R$ 2,17 bilhões, segundos dados da Soso Value, plataforma de dados cripto.
“Isso indica que o apetite do investidor institucional e tradicional não está sendo afetado por especulações de curto prazo”, diz Beto Fernandes, analista da Foxbit. Há ainda a expectativa da inclusão da MicroStrategy no índice Nasdaq 100 – composto pelas cem maiore sempresas não financeiras da bolsa americana. A companhia é conhecida por ter reservas de bitcoin e pode ter influenciado nas recentes altas do BTC.
A renovação do recorde da moeda digital acontece na mesma semana que os mebros do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) se reúnem para decidir o novo patamar da taxa de juros do país. A expectativa do mercado é que os membros do BC americano realizem mais um corte após a divulgação dos dados da inflação dos EUA que vieram dentro das estimativas dos investidores.
Se essa projeção se concretizar, o bitcoin deve ter um ambiente econômico mais favorável em 2025. Isso acontece porque o fluxo do capital dos investidores tende a ir em direação para ativos de maior risco, como as criptomoedas, em busca de retornos ainda maiores diante da queda da rentabilidade dos títulos públicos que acompanham a dinâmica da taxa de juros.
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