

O bitcoin hoje tenta ganhar fôlego na manhã desta quarta-feira (5) após o estresse dos mercados em torno das novas tarifas de importação sobre os produtos da China, Canadá e México, anunciadas pelo governo americano no fim de semana. Por volta das 11h (horário de Brasília), o ativo digital apresentava uma valorização de 0,63% no acumulado das últimas 24h, cotado a US$ 98,5 mil
O desempenho, na avaliação de Beto Fernandes, analista da Foxbit, reflete a cautela dos investidores que acompanham as movimentações do presidente americano Donald Trump. Na segunda-feira (3), o chefe da Casa Branca suspendeu por um mês as tarifas de 25% sobre os produtos vindos do Canadá e do México após entrar em um acordo com os dois países.
Já a China anunciou a imposição de tarifas 15% sobre o carvão e o gás liquefeito vindos dos EUA. O petróleo, as máquinas agrícolas e os veículos de grande potência também serão taxados, mas com uma alíquota de 10%. A retaliação elevou a preocupação dos mercados sobre a guerra comercial entre as duas potências econômicas. “A China não cedeu à pressão e não só devolveu na mesma moeda tarifária, como ainda acionou investigações sobre algumas empresas norte-americanas”, avalia Beto Fernandes, analista da Foxbit.
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A tensão sobre o cenário macroeconômico minimizou os efeitos das falas de David Sacks, conhecido como “czar de Inteligência Artificial e criptomoedas” e é o responsável por liderar políticas ligadas aos dois temas no governo Trump. Em coletiva de imprensa na terça-feira (4) no Senado dos EUA, Sacks ressaltou a necessidade de estimular as transações com moedas digitais dentro do mercado americano e ainda rfrisou o seu “empenho em trabalhar com o Congresso em relação à inovação e a popularização das stablecoins”.
O aceno ao mercado cripto não garantiu uma recuperação efetiva para o bitcoin hoje que ainda não conseguiu se manter acima dos US$ 100 mil.