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O bitcoin opera no vermelho na manhã desta quinta-feira (30), sendo negociado a US$ 108,8 mil, após sofrer uma desvalorização de 3,8% nas últimas 24 horas, segundo dados da CoinMarketCap. O desempenho ignora movimentos recentes que costumam ser gatilho de valorização para o ativo digital: queda de juros dos Estados Unidos e acordo comercial entre as duas maiores economias do mundo.
Na quarta-feira (29), o Federal Reserve (Fed, banco central americano) reduziu os juros americanos para a faixa de 3,75% a 4% ao ano, após anunciar o corte de 0,25 pontos percentuais das taxas. Em paralelo, o presidente americano Donald Trump anunciou o acordo comercial com a China que inclui a redução imediata das tarifas sobre os produtos chineses de 57% para 47%, enquanto Pequim concordou em continuar com o fluxo de terras raras, minerais críticos e ímãs “de forma aberta e livre”.
Mas nenhum dos dois eventos foi capaz de resgatar o ânimo dos investidores e empurrar o bitcoin para faixas de preço mais altas. Para Guilherme Prado, country manager da Bitget, o grande ‘vilão’ para o clima de pessimismo tem sido o discurso de Jerome Powell, presidente do Fed, que adicionou incertezas quanto à continuidade do corte de juros americanos.
Isso levou a uma reprecificação rápida dos ativos de risco. Com a inflação persistindo em torno de 3% e o dólar retomando força, o BTC perdeu tração e volta a testar níveis críticos de suporte na região de US$ 110 mil, diz Guilherme Prado, country manager da Bitget.
Com esse novo cenário no radar, a cotação do bitcoin deve oscilar entre US$ 108 mil e US$ 110 mil. Mas se houver uma mudança de humor ao passo de elevar o apetite dos investidores por criptomoeda, Prado avalia que haverá espaços para uma recuperação efetiva que possibilitará ao BTC retornar aos patamares de US$ 112 e US$ 115 mil. “No curto prazo, o mercado parece focado em digestão macro e desalavancagem, sinalizando que, por ora, o conservadorismo prevalece sobre o apetite ao risco em cripto”, acrescenta.
Com informações do Broadcast
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