Publicidade

Criptomoedas

Bitcoin hoje: sobe e desce da cotação ameaça novos recordes da criptomoeda em 2025?

O mercado de trabalho ainda aquecido nos Estados Unidos azedou o humor dos investidores nos últimos dias

Bitcoin hoje: sobe e desce da cotação ameaça novos recordes da criptomoeda em 2025?
O bitcoin é a maior criptomoeda em valor de mercado (Foto: Adobe Stock)
O que este conteúdo fez por você?
  • Os números acima da expectativa trouxeram dúvidas para os investidores sobre a capacidade do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) em dar continuidade ao ciclo de queda de juros nos EUA
  • Por outro lado, os analistas de criptomoedas acreditam que o bitcoin poderá dobrar de tamanho até o fim de 2025, mesmo com uma política monetária mais restritiva nos EUA
  • A chegada de um governo americano mais favorável à indústria de criptomoedas e a mudança na presidência da CVM americana sustentam as expectativas para esse ano

Os primeiros dias do ano têm sido um verdadeiro “sobe e desce” para o bitcoin (BTC) em dólar diante das incertezas do cenário macroeconômico após a divulgação dos dados de empregos nos Estados Unidos. Os números que superaram as expectativas do mercado ajustaram as expectativas dos investidores sobre a capacidade do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) em dar continuidade ao ciclo de queda de juros nos próximos meses.

O clima de cautela impactou a cotação da maior criptomoeda em valor de mercado nos primeiros 15 dias de janeiro. Na última semana, o BTC perdeu o patamar dos US$ 100 mil e seguiu em um ritmo de queda até encostar na faixa dos US$ 90,8 mil. Na terça-feira (14), o ativo digital reagiu e conseguiu recuperar parte das perdas dos últimos dias. Os ganhos continuaram na manhã desta quarta-feira (15). Por volta das 10h30 (horário de Brasília), o bitcoin hoje subiu 0,71%, sendo negociado a US$ 97,2 mil.

A alta volalidade traz dúvidas sobre a capacidade do bitcoin ter fôlego para renovar os seus recordes históricos em 2025. Como mostramos nesta reportagem, os analistas de mercado estimam que o BTC poderá dobrar de tamanho ao encerrar o ano na faixa dos US$ 200 mil diante de um ambiente mais favorável para as criptomoedas.

Com a expectativa de uma política monetária mais restritiva nos EUA, João Canhada, CEO do grupo Foxbit, explica que esse possível cenário poderá atrapalhar o movimento de valorização do BTC nos próximos meses. Isso pode acontecer porque, em períodos de juros elevados, os investidores tendem a priorizar os títulos públicos devido ao seu baixo risco e rentabilidade atrativa.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

No entanto, ele ressalta que os fatores mais relacionados à indústria serão os principais responsáveis por garantir a guinada de preço da moeda digital. “O bitcoin renovou sua máxima histórica em março de 2024. Porém, o primeiro corte de taxas veio apenas em setembro. Isso levanta a perspectiva de que o mercado vai andar conforme seu próprio ritmo e não na especulação de que se o dinheiro está mais caro ou não por lá”, diz Canhada.

Ele não é o único especialista a ter essa percepção. Vinícius Bazan, CEO da Underblock, também enxerga a possibilidade de novos recordes para o ativo digital com a chegada de um governo mais favorável às criptomoedas. Vale lembrar que, desde o período de campanha, o presidente eleito Donald Trump prometeu criar um ambiente favorável para a classe de ativos a fim de garantir o desenvolvimento da indústria em solo americano.

O republicano indicou ainda Paul Atkins ao cargo de presidente da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (U.S. Securities and Exchange Commission, ou SEC, na sigla em inglês). O empresário é conhecido por sua postura favorável à redução de regulações excessivas e sua nomeação reforçou as expectativas de um ambiente mais favorável para as criptomoedas. “Há um entendimento ainda que teremos resultados positivos no mercado corporativo americano, alimentando novas altas nas bolsas. E o bitcoin (BTC) tem se correlacionado bem com esses ativos”, explica Bazan.

 

Publicidade