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Criptomoedas: conheça as 5 principais do mercado financeiro

Além do bitcoin, existem outras grandes criptomoedas. Saiba quais são elas, seus valores e histórias

Criptomoedas: conheça as 5 principais do mercado financeiro
(Fonte: Unsplash)
  • Bitcoin é a criptomoeda mais conhecida e mais negociada no mercado financeiro. A moeda acumula uma capitalização superior a US$ 1 trilhão
  • Mas há outros tipos de moedas digitais que também possuem potencial significativo para compra e venda, sendo boas apostas de investimentos

(Por Mellanie Novais, especial para o E-Investidor) – Você já deve ter ouvido falar no bitcoin, uma das criptomoedas mais populares do mercado financeiro. Mas há outras moedas digitais com um potencial significativo de compra e venda e já são consideradas boas opções de investimento.

A seguir, confira cinco das principais criptomoedas disponíveis no mercado, incluindo o bitcoin.

A volatilidade é uma característica comum a todas as criptomoedas, ainda assim são boas opções para diversificação de carteira. (Fonte: Shutterstock)

Conheça 5 das principais criptomoedas do mercado

1. Bitcoin (BTC)

O bitcoin não é apenas a criptomoeda mais conhecida, como também é a mais negociada no mundo inteiro, com uma capitalização acumulada superior a US$ 1 trilhão. É compreensível essa popularidade, considerando que o bitcoin foi o pioneiro no segmento de moedas digitais.

Ele está em circulação desde 2009 e foi ao ar a partir de um usuário com o nome, não verdadeiro, de Satoshi Nakamoto. Inicialmente, a intenção era estabelecer uma moeda que pudesse ter circulação paralela e cujo valor fosse definido pelos próprios usuários, independendo da mediação de instituições bancárias tradicionais.

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Em abril deste ano, a cotação de 1 BTC chegou próximo aos US$ 65 mil. Em 7 de outubro, a cotação estava na casa dos US$ 54 mil, o que equivale a mais de R$ 298 mil. Esses valores explicam o porquê do bitcoin ser negociado em frações mínimas e ser conhecido pela sua volatilidade.

Vale reforçar que, convencionalmente, diz-se que a quantia de 0,00000001 BTC é o que equivale a 1 “Satoshi”. Uma fração que é mais passível de negociações.

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2. Ethereum (ETH)

Mais recente, o ethereum (ETH) foi criado em 2015 e tem hoje a capitalização de mercado em cerca de US$ 250 bilhões, sendo considerada a segunda maior moeda digital em uso no âmbito global.

Embora tenha diferenças significativas quanto ao valor e capitalização em comparação ao bitcoin, que é referência no segmento de criptomoedas, o ethereum também tem se beneficiado do maior interesse dos investidores em relação às criptomoedas como uma opção para compor e diversificar a carteira.

Nesse sentido, uma diferença simbólica é que o ethereum foi criado para ser um ativo do mercado financeiro, não com o objetivo de ser uma moeda de circulação entre usuários. A negociação pode ocorrer através de uma plataforma oficial, a Ether, em que os investidores podem negociar contratos autoexecutáveis, com o auxílio de protocolos digitais.

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Com isso, é possível ter acesso a instrumentos financeiros em ethereum, tais como empréstimos e seguros, que também utilizam a tecnologia blockchain como uma alternativa segura e confiável para evitar fraudes e garantir a privacidade de dados.

Quanto à valorização da moeda, o ETH apresentou crescimento superior a 1000% e atingiu a alta recorde de mais de US$ 2 mil em 2021. Em 7 de outubro sua cotação estava ainda na faixa dos US$ 3,6 mil, o que equivale a pouco mais de R$ 19 mil.

O ethereum é a segunda maior criptomoeda em circulação no mundo e em termos de capitalização, atingindo mais de US$ 250 bilhões em mercado. (Fonte: Shutterstock)

3. Litecoin (LTC)

O litecoin (LTC) foi lançado em 2011 e já representa cerca de US$ 17 bilhões de capitalização de mercado. Atualmente, o preço unitário está em cerca de US$ 180, o equivalente a pouco mais de R$ 993 (em 7 de outubro). A criptomoeda transmite e valida suas transações através de uma rede de computadores descentralizada, tal como o bitcoin.

Sua principal diferença é que o LTC é mais rápido. O seu objetivo é permitir a redução do tempo gasto na confirmação de transações realizadas com a moeda. Com isso, ela se torna mais fácil para que qualquer pessoa a use em situações diárias.

4. Ripple (XRP)

O ripple foi criado em 2011, considerado um protocolo de pagamento distribuído que conta com a moeda nativa do próprio sistema, a XRP. Seu diferencial é o fato de que suporta em sua rede outros tipos de moeda, de forma que as transferências podem ser feitas tanto em XRP, quanto em moedas tradicionais ou outras criptomoedas.

Ele tem sua capitalização de mercado em torno dos US$ 61 bilhões, com valor unitário de mercado muito inferior às moedas digitais referências, de aproximadamente US$ 1.

É importante destacar que o XRP não costuma ser usado como “moeda de troca”, mas sim como um tipo de referência para transações que ocorrem em sua plataforma, a Ripple. Então, por meio de uma rede descentralizada de mediados, atua como uma espécie de banco universal, convertendo valores em diferentes tipos de câmbio.

5. Binance coin (BNB)

O binance coin (BNB) tem sua capitalização de mercado em cerca de US$ 77,5 bilhões e seu valor unitário é de US$ 445 (7 de outubro), o que equivale a pouco mais de R$ 2,45 mil por unidade. Essa moeda é utilizada na Binance Exchange, uma bolsa de câmbio especializada em criptomoedas.

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Inicialmente, o BNB operava no mesmo código do ETH, mas foi desvinculado justamente para que pudesse servir como forma de pagamento de taxas na Binance Exchange, em que ocorre sua principal movimentação de mercado. Isso porque, nessa bolsa de câmbio, ele é utilizado para negociar outras mais de 150 criptomoedas. Essa negociação, inclusive, também pode ocorrer através de contratos futuros.

Mesmo que tenha sido criada só em 2017, essa moeda já se popularizou e está dentre as principais do mundo. Através da Binance, também é possível utilizar o BNB como moeda digital entre usuários, uma alternativa para pagar por presentes virtuais, despesas de viagens (hotéis e reservas de voos) ou até realizar compras com cartão de crédito.

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