- "As empresas nativas de criptomoedas ainda estão levantando (recursos) a partir de avaliações muito altas e muitas rodadas de financiamento ainda estão com excesso de demanda"
- Os ativos digitais superaram os ativos tradicionais de risco, como ações, durante a crise. O bitcoin subiu 12,2% no mês passado, enquanto o ether ganhou 8,8%.
Investidores globais estão adquirindo participações em fundos e empresas de criptomoedas, um setor que muitos acreditam pode resistir às consequências do conflito Rússia-Ucrânia.
Leia também
A empresa de pesquisa Fundstrat, em sua mais recente nota aos clientes, disse que os investidores de ‘venture capital’ injetaram cerca de 4 bilhões de dólares em criptomoedas nas últimas três semanas de fevereiro.
Os investidores colocaram outros 400 milhões de dólares em startups do setor na semana passada, segundo os dados.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Desde o início do ano, os investimentos semanais na indústria de ativos digitais estão em média entre 800 milhões de dólares e cerca de 2 bilhões de dólares, de acordo com dados da Fundstrat.
Novos fundos de criptomoedas arrecadaram quase 3 bilhões de dólares nas últimas duas semanas até sexta-feira, o maior valor até agora no ano.
“As empresas nativas de criptomoedas ainda estão levantando (recursos) a partir de avaliações muito altas e muitas rodadas de financiamento ainda estão com excesso de demanda”, disse George Melka, diretor executivo da corretora de criptomoedas SFOX.
Os ativos digitais superaram os ativos tradicionais de risco, como ações, durante a crise. O bitcoin subiu 12,2% no mês passado, enquanto o ether ganhou 8,8%. Desde o piso em 24 de fevereiro, quando a Rússia invadiu a Ucrânia, essas moedas digitais ganharam 14,5% e 13,5%, respectivamente, enquanto o S&P 500 subiu apenas 3,2%.
Publicidade
“Não há pânico mesmo com o conflito na Ucrânia”, disse Joe DiPasquale, diretor executivo da BitBull Capital, que administra um fundo de investimentos em criptomoedas e dois fundos de hedge. “As pessoas estão iniciando fundos, incentivadas pela valorização dos preços nos últimos dois anos”, disse ele.