- A Microsoft (MSFT34) proibiu a mineração de criptomoedas em sua nuvem sem permissão prévia por escrito
- Outras gigantes tech, como Google e Amazon, já haviam proibido a mineração de criptomoedas em suas plataformas
A Microsoft (MSFT34) proibiu a mineração de criptomoedas em sua nuvem sem permissão prévia por escrito. A mudança veio após uma atualização da política da empresa que entrou em vigor em 1º de dezembro, segundo informações do site de notícias de tecnologia The Register.
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Na plataforma de nuvem Azure, a Microsoft disse que a mineração de criptoativos é proibida em todos os serviços on-line como parte das ações necessárias para “proteger ecossistemas parceiros”.
“Nem o cliente nem aqueles que acessam um serviço on-line por meio do cliente, podem usar um serviço online para minerar criptomoedas sem a aprovação prévia por escrito da Microsoft”, disse a empresa.
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A companhia alerta que a busca da pré-aprovação seja feita por escrito da Microsoft antes de usar o Microsoft On-line Services para mineração de criptomoedas, independentemente do prazo de assinatura.
Outras gigantes tech, como Google e Amazon, já haviam proibido a mineração de criptomoedas em suas plataformas.
O Google, em 2021, declarou que a maioria dos “agentes maliciosos” usou contas de nuvem comprometidas para emitir criptomoedas. Em 2022, a empresa adicionou uma ferramenta de detecção de ameaças de vírus de mineração.
“Nos últimos meses, houve um aumento nas extensões maliciosas que parecem fornecer funcionalidades úteis na superfície, enquanto incorporam scripts de mineração de criptomoedas ocultos que são executados em segundo plano”, afirmou James Wagner, gerente da plataforma de extensões do Google, ainda em 2018.
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A AWS, serviço de nuvem da Amazon, também proibiu a mineração de criptomoedas em seu teste gratuito de 12 meses. Os clientes podem ser cobrados por minerar na AWS e podem ter suas contas suspensas se o fizerem no período de testes.