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Educação Financeira

Conheça 3 teorias da conspiração bizarras da economia

Conheça algumas das teorias da conspiração que ganharam o mundo e são usadas para explicar fenômenos econômicos

Conheça 3 teorias da conspiração bizarras da economia
Teorias da conspiração nascem de ideias simplistas para explicar a realidade. (Fonte: Gettyimagens/ Reprodução)
  • A economia é um campo amplo na criação de teorias da conspiração, já que afeta a política e a vida social de todo o mundo.
  • Muitas teorias da conspiração acusam indivíduos de ditarem as regras do jogo na economia e na política.
  • Esses tipos de teorias são mais fáceis de serem reproduzidas e perpetradas do que explicações complexas sobre a realidade social.

As teorias da conspiração sempre existiram e, em geral, nascem da busca por respostas fáceis a problemas complexos. A economia é um terreno fértil para elas, já que influencia diretamente os rumos políticos e sociais do mundo todo.

Dessa maneira, a internet amplia a velocidade com que esse tipo de narrativa se alastra. Conheça, a seguir, três das teorias mais bizarras do cenário econômico.

1. Great Reset

Começando com a teoria mais recente. Em 2020, aproveitando questões levantadas pela pandemia de covid-19, o príncipe Charles e o líder do Fórum Econômico Mundial lançaram uma iniciativa denominada Great Reset.

Segundo Flávio Riberi, economista e coordenador de cursos de pós-graduação da Faculdade FIPECAFI, a ideia do great reset é construir um novo contrato social entre o ser humano e o ecossistema onde vive.

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A iniciativa propunha que os problemas causadores da pandemia de covid-19 e a crise deflagrada por ela levassem à reflexão e à alteração da maneira como as empresas e a economia lidam com os recursos naturais do planeta.

A Great Reset em si não apresenta nenhuma novidade para o campo do debate ecológico. Acontece que o modo como ela foi apresentada e denominada (que, em tradução livre, significa “o grande reinício”) abriram brecha para que diversos adeptos de teorias da conspiração a enxergassem como mais uma maneira pela qual um pequeno grupo dita regras sobre como os países devem cuidar do meio ambiente.

Com isso, conspiracionistas interpretaram o plano como uma tentativa de estabelecer uma nova ordem mundial.

2. Chatham House

A Chatham House, também conhecida como Royal Institute of International Affairs, é um instituto de pesquisa e debate político com sede em Londres. A instituição virou alvo de diversas teorias da conspiração por ter um “quê” de segredo.

Tendo vários membros políticos e de elites empresariais, o local tem uma diretriz chamada Chatham House Rule (“a regra da Chatham House”, em tradução livre). Ela preconiza que os membros podem divulgar e debater as discussões de que participaram, mas sem indicar quem foram os participantes.

Na prática, porém, a Chatham House não é um “bicho de sete cabeças”. Segundo Riberi, os participantes dela oferecem contribuições em torno de bandeiras como crescimento sustentável, sociedades pacíficas e prósperas, governança inclusiva e transparência. E nada mais.

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Assim, a importância de seus membros faz que esses tópicos sejam recorrentes em vários órgãos, sendo levados a encontros e debates, como no Fórum Econômico Mundial (FES).

3. George Soros

Não poderia faltar uma teoria da conspiração acerca de algum bilionário que, secretamente, poderia influenciar a política mundial. George Soros é uma figura emblemática que já foi duramente criticada por pessoas de campos políticos opostos.

George Soros em um encontro da Open Society Foundations. (Fonte: Open Society Foundations/Reprodução)

Em 1992, o bilionário ganhou US$ 1 bilhão em um único dia, quando apostou contra o Banco Central do Reino Unido e vendeu 10 bilhões de libras esterlinas.

Mais recentemente, Soros virou alvo de uma série de teorias da conspiração, propagandas pelo ex-presidente estadunidense Donald Trump e por membros do Partido Republicano.

Dessa forma, as teorias acusavam o bilionário de financiar instituições com ideologias de esquerda e de fomentar as crises migratórias nos Estados Unidos e na Europa.

Algumas dessas teorias surgiram como uma maneira de criticar a fundação criada por Soros, a Open Society Foundation.

A rede internacional de filantropia já doou mais de US$ 16 bilhões para organizações não governamentais (ONGs) que lutam por objetivos como promover justiça, saúde pública, educação, direitos humanos e mídia independente.

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Riberi afirma que: “A fundação mantida por Soros suscita polêmicas por manter relações com setores da sociedade que podem se engajar de modo a influenciar governos”.

 

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